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Rússia diz que postura de negociação com Ucrânia será mais rígida após acusar Kiev de ataque

30 dez 2025 - 08h57
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O Kremlin afirmou nesta terça-feira que sua posição se tornará mais rígida nas negociações para pôr fim à guerra na Ucrânia, depois de acusar Kiev de atacar uma residência presidencial russa, uma alegação que ‌Kiev disse ser infundada e destinada a prolongar o conflito.

Kiev disse que as acusações da Rússia ‌são "mentiras" com o objetivo de justificar mais ataques à Ucrânia, e seu ministro das Relações Exteriores declarou na terça-feira que a Rússia não havia fornecido nenhuma prova "porque não há nenhuma".

A Rússia disse na segunda-feira que Kiev havia atacado uma residência presidencial na região de Novgorod com 91 drones ‍de ataque de longo alcance. Afirmou que retaliaria e revisaria sua posição de negociação, mas não abandonaria as conversas sobre um possível acordo de paz.

"Essa ação terrorista tem o objetivo de colapsar o processo de negociação", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, aos ‌repórteres na terça-feira. "A consequência diplomática será o endurecimento da posição de ‌negociação da Federação Russa."

Segundo ele, os militares sabem quando e como responder.

Uma postura de negociação mais dura complicaria os esforços liderados pelo presidente dos EUA, Donald Trump, para acabar com a guerra mais mortal na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

A Rússia, que invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, controla pouco menos de um quinto do território de sua vizinha e diz que suas tropas estão avançando.

UCRÂNIA NEGA ATAQUE

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha, disse na terça-feira que a Rússia não forneceu nenhuma evidência plausível de suas acusações.

"E eles não o farão. Porque não há nenhuma. Esse ataque não aconteceu", declarou Sybiha no X.

Ele disse que Kiev ficou desapontada com as declarações de Emirados Árabes Unidos, Índia e Paquistão expressando preocupação com o que ele afirmou ser um ataque que nunca aconteceu.

"A Rússia tem um longo histórico de alegações falsas -- é sua tática característica", disse Sybiha.

Perguntado pelos repórteres se a Rússia tinha provas físicas do ataque de drones, Peskov disse que as defesas aéreas abateram os drones, ‌mas que a questão dos destroços cabia ao Ministério da Defesa.

Nenhuma evidência foi fornecida pela Rússia além de uma declaração do Ministério da Defesa dizendo que 91 drones foram abatidos enquanto se dirigiam para a residência, que fica a cerca de 360 km ao norte de Moscou.

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