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Restos de predador de mar jurássico é encontrado no deserto do Atacama

24 set 2020 - 18h38
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Cientistas descobriram os restos de predadores de um mar jurássico que lembram orcas no deserto mais árido do Chile.

Cientistas se preparam para retirar restos de um dos maiores predadores marinhos do período Jurássico, no deserto do Atacama, no Chile. 14/12/2018. Mauricio Castro/Handout via REUTERS
Cientistas se preparam para retirar restos de um dos maiores predadores marinhos do período Jurássico, no deserto do Atacama, no Chile. 14/12/2018. Mauricio Castro/Handout via REUTERS
Foto: Reuters

Os pliossauros foram répteis de cerca de 160 milhões de anos atrás com uma mordida mais forte do que o Tyrannosaurus rex, de acordo com pesquisadores da Universidade do Chile. Os fósseis são o segundo registro mais antigo da espécie no Hemisfério Sul.

O vasto deserto chileno do Atacama, grande parte do qual esteve submerso no Oceano Pacífico, hoje é uma paisagem lunar de areia e pedra com partes que nunca receberam chuva durante anos.

Os pliossauros reinaram na região com seus crânios largos, rostos alongados, pescoço curto, dentes ameaçadores em um corpo hidrodinâmico e membros semelhantes a barbatanas.

Cientistas encontraram mandíbulas, dentes e fragmentos de membros das criaturas semelhantes a orcas em dois locais da bacia do Rio Loa, perto da cidade mineradora de Calama.

A descoberta ajuda os cientistas a preencher lacunas na evolução, disse Rodrigo Otero, paleontólogo da Universidade do Chile que comandou a pesquisa.

O fóssil completo, que está sendo escavado desde 2017, provavelmente mede entre seis e sete metros de comprimento. O crânio tem cerca de um metro, e os dentes entre oito e dez centímetros, disse Otero.

O estudo foi publicado no periódico científico Journal of South American Earth Sciences no início de setembro.

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