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Reino Unido aprova uso da vacina anti-Covid da Moderna

Agência reguladora já liberou três imunizantes contra doença

8 jan 2021 - 11h59
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A Agência de Regulamentação de Medicamentos e de Produtos Sanitários do Reino Unido (MHRA) aprovou o uso emergencial da vacina anti-Covid do laboratório norte-americano Moderna nesta sexta-feira (08).

    Com isso, há três imunizantes liberados no território britânico: além da mRNA-1273, já estão sendo aplicadas a BNT 162b, da Pfizer e do laboratório BioNTech, e a AZD-1222, da AstraZeneca e da Universidade de Oxford.

    Segundo dados do governo de Boris Johnson, foram encomendadas 17 milhões de doses da vacina da Moderna, que começarão a ser entregues entre fevereiro e março deste ano. O ministro da Saúde, Matt Hancock, comemorou a aprovação do imunizante e lembrou que já foram vacinados mais de 1,5 milhão de pessoas no Reino Unido.

    "Trata-se de uma nova grande notícia e de uma arma a mais no nosso arsenal contra essa doença horrível", disse o ministro, lembrando que os cuidados primários de usar máscara, lavar as mãos e manter o distanciamento social ainda devem ser mantidos seriamente.

    "Enquanto nós imunizamos as pessoas com mais risco de contrair a Covid, eu recomendo a todos que continuem a seguir as regras para reduzir os contágios e proteger quem é caro para nós", concluiu.

    O Reino Unido está vivendo seu terceiro lockdown na pandemia de coronavírus Sars-CoV-2, que deve durar ainda até o fim de fevereiro, por conta dos recordes sucessivos de contágios e de mortes por conta da doença.

    Nos últimos sete dias, conforme dados oficiais, o Reino Unido registrou 400.640 casos da doença (média de 57,2 mil contágios por dia) e teve 4.496 mortes (média de 642).

    Nesta sexta-feira, inclusive, o prefeito de Londres, Sadiq Khan, declarou nível de alerta para os hospitais da capital que já estão quase no limite de atendimentos por conta do avanço da Covid-19.

    O líder da cidade informou que a situação é "grave", e advertindo que a difusão do coronavírus "parece estar fora de controle". .

Ansa - Brasil   
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