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Regiões italianas rompem relações com governo de Israel

Emilia-Romagna e Puglia denunciaram violações contra palestinos

31 mai 2025 - 13h51
(atualizado às 15h55)
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Duas regiões da Itália lideradas por governadores de centro-esquerda romperam as relações institucionais com Israel devido à guerra e à crise humanitária na Faixa de Gaza.

Palestinos em fila de distribuição de comida em Khan Younis, no sul de Gaza
Palestinos em fila de distribuição de comida em Khan Younis, no sul de Gaza
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

A primeira a anunciar a decisão foi a Puglia, na última quinta-feira (29). Já neste sábado (31), foi a vez da Emilia-Romagna, cujo governador, Michele de Pascale, apontou "gravíssimas violações em curso" no enclave palestino, que "continuam atingindo duramente a população civil".

"Cada um de nós é chamado a fazer o que estiver dentro de nossas possibilidades para contribuir para encerrar as violências em curso", salientou De Pascale, acrescentando que o posicionamento é contra o governo do premiê Benjamin Netanyahu, e "não contra o povo israelense ou as pessoas de religião judaica".

A decisão foi seguida pela capital da Emilia-Romagna, Bolonha. "Diante das gravíssimas violências contra o povo palestino na Faixa de Gaza, na Cisjordânia e no restante da Palestina, também levando em conta o processo aberto pelo Tribunal Penal Internacional contra Netanyahu por crimes de guerra e contra a humanidade, peço aos órgãos da Prefeitura de Bolonha que interrompam quaisquer formas de relações institucionais com representantes do governo [de Israel], até que o direito internacional seja restabelecido", disse o prefeito Matteo Lepore, também de centro-esquerda.

Já o governador da Puglia, Michele Emiliano, acusou Netanyahu de promover um "genocídio" contra os palestinos.

A guerra em Gaza foi deflagrada após atentados terroristas do Hamas que deixaram 1,2 mil mortos em Israel. Desde então, o conflito já custou as vidas de mais de 50 mil palestinos no enclave, que ainda atravessa uma grave crise humanitária, com escassez de alimentos, remédios e água potável.

Os Estados Unidos tentam mediar um cessar-fogo entre os dois lados, mas ainda não há acordo a respeito do calendário de libertação dos reféns em poder do Hamas e sobre os passos para o fim definitivo da guerra.

Ansa - Brasil
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