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Mundo

Putin defende maior peso dos Brics nos problemas mundiais

Discurso foi feito nesta terça-feira, durante a VI Cúpula dos Brics, em Fortaleza

15 jul 2014 - 17h12
(atualizado às 17h12)
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<p>"Após ter o Brasil na presidência dos Brics, será a vez da Rússia, disse Putin</p>
"Após ter o Brasil na presidência dos Brics, será a vez da Rússia, disse Putin
Foto: Nacho Doce / Reuters

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta terça-feira em discurso durante a VI Cúpula dos Brics, fórum que seu país integra junto com Brasil, China, África do Sul e Índia, que defende este grupo tenha um maior peso nos problemas mundiais.

"Após ter o Brasil na presidência dos Brics, será a vez da Rússia. Tomaremos toda a experiência acumulada, todo o trabalho conjunto e faremos tudo o que for necessário para aumentar a presença dos Brics nos problemas mundiais", disse Putin durante a Cúpula dos Brics na cidade de Fortaleza.

Putin aplaudiu a criação de um banco de desenvolvimento comum aos cinco países, cuja fundação foi aprovada hoje durante a cúpula, e disse que esta instituição "será um meio muito poderoso para prevenir novas dificuldades econômicas e estabelecer os fundamentos para grandes mudanças econômicas".

O líder russo também afirmou que os Brics estudam acordos para criar um "banco internacional de combustíveis", que serviria para "consolidar a segurança" do abastecimento aos cinco países.

Além disso, estão sendo estudados acordos no setor de satélites, o que poderia ter aplicações em várias áreas, entre as quais citou a agricultura.

Putin destacou, além disso, que os Brics podem estender sua cooperação à indústria mineradora e ressaltou que estes cinco países entesouram 36% das reservas mundiais de matérias-primas.

Em matéria educativa, a Rússia também propôs a criação de uma universidade dos Brics que funcionaria através da internet.

Além de Putin, participaram da cúpula a presidente Dilma Rousseff; os presidentes da China, Xi Jinping; e da África do Sul, Jacob Zuma; eo primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.

EFE   
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