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Prisioneiros palestinos que serão soltos incluem 22 crianças

Lista definitiva ainda é objeto de negociações

12 out 2025 - 14h48
(atualizado às 14h51)
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Resumo
Prisioneiros palestinos, incluindo 22 crianças, serão libertados em acordo de cessar-fogo, mas a lista definitiva e as condições da soltura ainda estão em negociação.
Uma coluna de fumaça sobe após o bombardeio israelense na Faixa de Gaza, vista do noroeste do campo de refugiados de Nuseirat, em Gaza, em 9 de outubro de 2025.
Uma coluna de fumaça sobe após o bombardeio israelense na Faixa de Gaza, vista do noroeste do campo de refugiados de Nuseirat, em Gaza, em 9 de outubro de 2025.
Foto: Majdi Fathi/NurPhoto via Getty Images

Enquanto Israel vive um clima de grande expectativa pela iminente libertação dos reféns que sobreviveram ao cativeiro do Hamas, a incerteza reina entre os palestinos, que ainda não sabem exatamente quem serão os quase 2 mil prisioneiros libertados no âmbito do acordo de cessar-fogo.

O pacto prevê a soltura de 250 condenados à prisão perpétua e de 1.722 pessoas detidas nos dois anos de guerra em Gaza, incluindo 22 menores de idade, mas a lista definitiva ainda é objeto de negociações.

O Hamas insiste principalmente pela libertação de sete prisioneiros de alto escalão, entre os quais Marwan Barghouti e Ahmad Sa'adat. O primeiro, apelidado de "Mandela palestino", é membro do partido laico Fatah e desconta cinco penas de prisão perpétua, enquanto o segundo é da Frente pela Libertação da Palestina e cumpre pena de 30 anos de cadeia.

Palestinos retornam para casa no segundo dia de cessar-fogo entre Israel e Hamas:

Seja como for, dos 250 detentos de segurança máxima na lista publicada pelo Ministério da Justiça israelense, 15 serão libertados em Jerusalém Oriental, 135 serão expulsos para Gaza ou para o exterior, principalmente Turquia e Qatar, e outros 100 serão libertados na Cisjordânia, a menos que haja surpresas de última hora.

Enquanto isso, segundo a agência de notícias palestina Wafa, soldados das Forças de Defesa de Israel (FDI) invadiram as residências de pelo menos oito dos presos que aguardam libertação em Nablus, na Cisjordânia ocupada, e as revistaram.

O irmão de um deles foi algemado, e o aviso dos militares aos familiares teria sido o de não celebrar a soltura dos prisioneiros. Outras incursões foram relatadas em Hebron e Deir Samet, nas casas de três condenados à prisão perpétua.

Há ainda mais de 1,7 mil prisioneiros sobre os quais se sabe pouco ou nada. Dos cerca de 6 mil palestinos presos desde 7 de outubro de 2023, apenas um quarto deles foi identificado como combatente ou afiliado a organizações terroristas, segundo o jornal britânico The Guardian.

Nas prisões de Israel, "há profissionais de saúde, professores, funcionários públicos, profissionais de mídia, escritores, doentes, deficientes e crianças", de acordo com o diário.

O que parece certo é que as portas da prisão não se abrirão para os médicos Hussam Abu Safiya e Marwan Al Hams, ambos diretores de hospitais em Gaza e acusados por Israel de ligação com o Hamas, mas "sem provas", segundo as numerosas ONGs de direitos humanos que pedem sua libertação.

Ansa - Brasil
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