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Mundo

Premier da Itália pede resiliência global pós-pandemia

Conte participou de videoconferência da ONU com outros líderes

28 mai 2020 - 15h58
(atualizado às 16h19)
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O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, junto com outros líderes mundiais, pediu "resiliência" e "cooperação internacional" para transformar a crise do novo coronavírus (Sars-CoV-2) em uma oportunidade para mudar as sociedades.

Conte participou de videoconferência da ONU com outros líderes
Conte participou de videoconferência da ONU com outros líderes
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

"O vírus mostrou nossa fragilidade global, agora precisamos fortalecer nossa resiliência e nossos sistemas de saúde, e também proteger e reconstruir nosso tecido social e econômico em uma nova base", afirmou o político italiano durante uma cúpula virtual da ONU sobre a Covid-19.

Segundo Conte, todos os países precisam "transformar a crise em uma oportunidade de mudar nossas sociedades". "A Itália agirá de acordo, não apenas porque acreditamos firmemente no multilateralismo efetivo, mas também porque sentimos uma responsabilidade particular como futura presidência do G20".

Na videoconferência organizada pelo Canadá e pela Jamaica para debater o financiamento para o desenvolvimento pós-pandemia, o premier da Itália ressaltou que o objetivo deve ser "não deixar ninguém para trás".

A Itália, desde o início da luta contra o coronavírus até o auge da crise, recebeu grande ajuda de seus parceiros internacionais, em troca de uma contribuição chave para seus esforços coletivos, de acordo com Conte.

O premier ainda reiterou que a presidência italiana do G20 "colocará as pessoas, o planeta e a prosperidade no centro da agenda.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, por sua vez, fez um apelo para todos trabalharem e lutarem juntos, principalmente porque as metas de desenvolvimento sustentável para 2030 "são mais cruciais do que nunca".

Já o presidente da França, Emmanuel Macron, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, também defendem que a emergência atual é "uma oportunidade" para uma economia "mais resiliente". Os dois líderes ainda acreditam que isso favorecerá o combate contra as mudanças climáticas.

Ansa - Brasil   
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