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Premiê húngaro diz ser defensor dos direitos dos gays, mas defende lei apontada como "anti-LGBT"

24 jun 2021 - 11h02
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O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, defendeu a lei da Hungria que proíbe a disseminação de material que promova a homossexualidade ou a mudança de gênero em escolas e se declarou um defensor dos direitos LGBT.

Primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, em Bruxelas
24/06/2021 John Thys/Pool via REUTERS
Primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, em Bruxelas 24/06/2021 John Thys/Pool via REUTERS
Foto: Reuters

"Eu sou um lutador pelos direitos deles. Eu sou um lutador pela liberdade no regime comunista. A homossexualidade foi punida e eu lutei pela liberdade e pelos seus direitos. Então eu estou defendendo os direitos dos homossexuais, mas essa lei não é sobre isso", disse Orban a repórteres em sua chegada para uma reunião de líderes da União Europeia (UE), que devem abordar a lei criticada por muitos países do bloco.

"Não se trata de homossexuais. A lei é sobre os pais decidirem como gostariam de educar sexualmente os filhos, (isso) pertence exclusivamente aos pais. É disso que se trata a lei", disse Orban, acrescentando que não tinha planos para revogá-la.

O presidente da cúpula, Charles Michel, disse separadamente ao chegar à reunião que os 27 líderes nacionais da UE terão um debate sobre a controversa nova lei húngara nesta quinta-feira.

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