Script = https://s1.trrsf.com/update-1764790511/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Premiê da França renuncia e aprofunda crise política

Lecornu é o 5º primeiro-ministro no 2º mandato de Macron

6 out 2025 - 08h33
(atualizado às 10h46)
Compartilhar
Exibir comentários

O primeiro-ministro da França, Sébastien Lecornu, renunciou ao cargo nesta segunda-feira (6), menos de um mês após ter sido nomeado pelo presidente Emmanuel Macron, tornando-se o premiê mais breve da história do país.

Sébastien Lecornu ficou menos de um mês como premiê
Sébastien Lecornu ficou menos de um mês como premiê
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Lecornu havia sido empossado em 9 de setembro, no lugar de François Bayrou, porém era alvo de críticas à esquerda e à direita depois de ter anunciado a composição de seu governo no último domingo (5), que reproduzia quase na íntegra o gabinete de seu antecessor.

Ele deveria fazer seu primeiro pronunciamento à Assembleia Nacional nesta terça (7), porém a renúncia aprofunda uma crise política sem precedentes na França moderna.

"Não havia condições para eu permanecer como primeiro-ministro", declarou Lecornu em um discurso, culpando a "intransigência" da oposição nas negociações para a formação do governo.

"A formação do governo não foi tranquila e despertou certos apetites partidários ligados à próxima eleição presidencial [em 2027]. Cada partido político queria que o outro adotasse todo o seu programa", ressaltou.

Lecornu foi o quinto premiê no segundo mandato de Macron, iniciado em 2022, enquanto cresce a pressão para o presidente convocar novas eleições legislativas ou até mesmo renunciar ao cargo.

"Após a renúncia de Sébastien Lecornu, pedimos a análise imediata de uma moção para a destituição de Emmanuel Macron", disse o líder do partido da esquerda radical França Insubmissa, Jean-Luc Mélenchon.

"Estamos no fim da linha, a farsa já durou tempo demais", fez coro a líder de extrema direita Marine Le Pen, do partido Reunião Nacional (RN), pedindo a dissolução da Assembleia Nacional para a convocação de eleições antecipadas.

Macron já usou esse instrumento em 2024, mas o pleito produziu um Parlamento dividido entre três blocos ? a esquerda de Mélenchon, o centro do presidente e a extrema direita do RN ? que não dialogam entre si, sem que nenhum tenha maioria no Legislativo.  

Ansa - Brasil
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade