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Pompeo pede que China solte prisioneiros em 30º aniversário de protestos da Praça da Paz Celestial

3 jun 2019 - 14h24
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O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, pediu a Pequim nesta segunda-feira que assinale o 30º aniversário dos protestos na Praça da Paz Celestial libertando todos os prisioneiros detidos por defenderem os direitos humanos na China.

Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, em Haia, na Holanda
03/06/2019 REUTERS/Piroschka van de Wouw
Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, em Haia, na Holanda 03/06/2019 REUTERS/Piroschka van de Wouw
Foto: Reuters

Em um comunicado, Pompeo voltou a pedir que a China preste contas públicas dos mortos e desaparecidos nos protestos pró-democracia de 1989 liderados por estudantes dentro e nos arredores da Praça da Paz Celestial de Pequim.

    "Tal medida começaria a demonstrar a disposição do Partido Comunista para respeitar os direitos humanos e as liberdades fundamentais", disse Pompeo.

    "Conclamamos a China a libertar todos aqueles detidos por tentarem exercitar estes direitos e liberdades, a suspender o uso da detenção arbitrária e a reverter políticas contraproducentes que misturam o terrorismo com a expressão religiosa e política", acrescentou.

    O governo chinês enviou tanques para conter os protestos de 4 de junho de 1989, e jamais divulgou um saldo de mortes. Estimativas de grupos de direitos humanos e de testemunhas variam de várias centenas a vários milhares.

    A repressão na Praça da Paz Celestial é um tabu na China, e quase 30 anos mais tarde continua sendo motivo de discórdia entre a China e muitos países ocidentais.

    Pompeo disse que o histórico de direitos humanos da China não melhorou, apesar de sua ascensão na arena internacional, e criticou o tratamento do país aos estimados 1,5 milhão de uigures e outros grupos muçulmanos na região de Xinjiang.

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