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Papa Francisco visitou mais de 100 vezes a igreja na qual foi sepultado em Roma 

O pontífice tinha uma relação de carinho com a Basílica de Santa Maria Maggiore, na capital italiana

26 abr 2025 - 10h54
(atualizado às 11h15)
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Papa Francisco reza diante do ícone famoso
Papa Francisco reza diante do ícone famoso
Foto: Reprodução/Basilica Papale di Santa Maria Maggiore/Facebook

Na manhã deste sábado, 26, o papa Francisco rompeu com mais uma tradição da Igreja ao ser sepultado na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma. O último papa a ser sepultado na igreja foi Clemente IX, em 1669. Quase todos os antecessores do argentino optaram pela Basílica de São Pedro, no Vaticano. 

O local é uma das quatro basílicas papais e uma das mais importantes igrejas dedicadas à Virgem Maria. Sua construção foi realizada no século IV, durante o papado de Libério, após uma aparição da Virgem Maria. 

A igreja também abriga importantes relíquias, como a imagem da Virgem Maria conhecida como Salus Populi Romani, considerada uma das mais veneradas em Roma. A basílica é um importante ponto turístico na capital italiana. 

Francisco tinha uma relação especial com o local. Na manhã seguinte à sua eleição, em 14 de março de 2013, o argentino fez sua primeira visita pública como papa, levando flores à Virgem. Ele repetiu essa visita todas as vezes que ia e voltava de viagens apostólicas.

Mais de 250 mil fiéis se reuniram no Vaticano para funeral do papa Francisco:

A basílica também foi palco de momentos históricos de seu pontificado. Em março de 2020, no auge da pandemia de Covid-19, Francisco rezou sozinho diante da Salus Populi Romani, implorando o fim da tragédia sanitária.

Segundo o sacerdote português António Saldanha, que desde 2024 é cônego do lugar, o papa visitou o ícone 126 vezes em 12 anos de pontificado. 

“É natural que um latino seja devoto a Nossa Senhora, por razões históricas, por razões ligadas também à tradição da evangelização naquele contexto. Portanto, penso que é um epílogo muito feliz, de toda uma série de atos, de momentos, porque ele viveu naquela basílica”, afirmou o sacerdote em entrevista ao site português Ecclesia. 

Fachada da Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma
Fachada da Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma
Foto: Reprodução/Basilica Papale di Santa Maria Maggiore/Facebook

A igreja, dedicada a Maria, Mãe de Jesus, se tornou a morada final de sete papas: Honório III – papado entre 1216 e 1227, Nicolau IV – papado entre 1288 e 1292, Pio V – papado entre 1566 e 1572, Sixto V – papado entre 1585 e 1590, Clemente VIII – papado entre 1592 e 1605 e Paulo V – papado entre 1605 e 1621. 

Francisco foi o primeiro papa a não ser sepultado na Basílica de São Pedro desde Leão XIII, que morreu em 1903 e foi sepultado na Basílica de São João de Latrão.

Morte do papa 

Francisco morreu na segunda-feira, 21, aos 88 anos. Ele sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e teve insuficiência cardíaca. De acordo com o relatório médico, o papa tinha histórico de insuficiência respiratória aguda causada por pneumonia bilateral multimicrobiana, bronquiectasias múltiplas, hipertensão arterial e diabetes tipo II.

Na última quarta-feira, 23, às 6h, horário do Brasil, foi aberto ao público o velório do corpo do papa Francisco na Basílica de São Pedro, no Vaticano.

O funeral --com a presença de chefes de Estado-- aconteceu neste sábado, dia 26, às 5h, horário de Brasília.

Fonte: Redação Terra
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