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Oriente Médio

EUA criticam Turquia por chamar manifestantes de terroristas

Esta foi a quinta vez em uma semana que o governo de Washington reagiu à situação na Turquia

6 jun 2013 - 18h19
(atualizado às 18h37)
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A diplomacia americana pediu nesta quinta-feira aos líderes turcos que evitem expressões "inúteis" depois de o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, ter relacionado alguns manifestantes que participam dos protestos contra seu governo ao terrorismo.

Esta foi a quinta vez, em uma semana, que o governo de Washington reagiu à situação na Turquia, país aliado dos Estados Unidos. Milhares de pessoas têm saído às ruas para pedir a renúncia de Erdogan nos últimos dias.

"Continuamos apoiando os indivíduos que se manifestam pacificamente e exercem sua liberdade de expressão e estimulamos as autoridades a evitar qualquer retórica inútil, qualquer comentário inútil que não contribua para apaziguar a situação na Turquia", declarou a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki.

A porta-voz foi consultada sobre as declarações de Erdogan em Túnis nesta quinta-feira, quando o premier denunciou a presença de "extremistas" na manifestação, alguns "envolvidos com o terrorismo".

O governo de Ancara acusa o grupo de extrema esquerda DHKP-C (Frente Revolucionária de Libertação do Povo), que assumiu a autoria de um atentado contra a embaixada americana, em fevereiro passado.

Esta semana, o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, expressou sua "preocupação" com as manifestações e com a violenta repressão policial. "A Turquia continua sendo um aliado próximo na Otan, um aliado em muitos temas, incluindo a Síria", insistiu Jen Psaki.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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