Bombas matam 12 no centro de Bagdá, diz fonte de segurança
Pelo menos 30 pessoas ficaram feridas no ataque
Ao menos 12 civis foram mortos na manhã desta sexta-feira devido a explosões de duas bombas no centro de Bagdá, disseram fontes de segurança. Uma primeira explosão no distrito de Bab al-Sharqi foi seguida pela detonação de um carro-bomba, segundo as fontes. Pelo menos 30 pessoas também ficaram feridas no ataque.
A área abriga um grande mercado e fica na margem do rio Tigres e perto da Zona Verde, região que abriga a maioria dos prédios do governo.
Bombas são frequentes em Bagdá, onde insurgentes sunitas do Estado Islâmico, que controla grandes partes do território iraquiano no norte e oeste, regularmente ataca bairros xiitas com carros-bombas.
Na quinta-feira, ao menos 21 pessoas foram mortas em ataques a bomba em cinco localidades diferentes e num ataque a tiros nos arredores de Bagdá. Hoje, os talibãs reivindicaram o ataque no aeroporto internacional de Cabul, no qual morreram três funcionários americanos e um cidadão afegão por disparos de um insurgente infiltrado entre as forças de segurança.
O ataque aconteceu na tarde de ontem em uma seção militar dentro das instalações do aeroporto, quando o insurgente, "que estava há muito tempo esperando por uma oportunidade", abriu fogo, afirmou em comunicado um porta-voz talibã, Zabihulá Mujahid.
"Nosso homem infiltrado, Ehsanulá, abriu fogo contra soldados estrangeiros no interior do aeroporto de Cabul, matando três e ferindo outros quatro", sentenciou o porta-voz, que acrescentou que o insurgente talibã foi abatido durante o tiroteio.
Um porta-voz do Pentágono revelou ontem à Efe que os três americanos mortos eram funcionários privados e não soldados, como asseguraram hoje os talibãs.
Um membro do serviço de comunicação das forças da Otan no Afeganistão, Belcher Christopher, confirmou à Efe a versão do Pentágono e acrescentou que uma investigação está em curso para esclarecer o ocorrido.
"Condenamos de maneira rotunda o ataque terrorista da quinta-feira que provocou a morte de vários colegas estrangeiros e deixou outros feridos", explicou à Efe um porta-voz do Ministério afegão de Defesa, o general Zahir Azimi.
Com informações da Agência EFE
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