ONU aprova resolução exigindo cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza
Apenas os Estados Unidos se abstiveram na votação, enquanto todos os outros membros votaram a favor
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O Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução que exige o cessar-fogo imediato entre Israel e o Hamas, além da libertação imediata e incondicional de todos os reféns. Apenas os Estados Unidos se abstiveram na votação, enquanto todos os outros membros votaram a favor.
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A resolução também enfatiza a necessidade urgente de expandir a assistência humanitária e reforçar a proteção dos civis em toda a Faixa de Gaza. Outro ponto da resolução é a exigência de levantamento de todas as barreiras à prestação de assistência humanitária em grande escala.
O texto foi apresentado pelos 10 membros eleitos do conselho - Argélia, Equador, Guiana, Japão, Malta, Moçambique, Coreia do Sul, Serra Leoa, Eslovênia e Suíça. Com a medida, o Conselho de Segurança pôde exigir o cessar-fogo no mês de jejum muçulmano do Ramadã, que chegará ao fim em duas semanas.
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Inicialmente relutante em adotar a ideia de cessar-fogo no início do conflito de quase seis meses na Faixa de Gaza, que já matou mais de 32 mil palestinos, os Estados Unidos utilizaram seu poder de veto para defender Israel. No entanto, diante da crescente pressão internacional por uma pausa no conflito, o país optou pela abstenção na votação desta segunda-feira.
Na sexta-feira, uma proposta dos Estados Unidos referente ao tema foi vetada pela Rússia e China. Os EUA já haviam vetado três iniciativas anteriores que buscavam o término dos confrontos no território. Na época, a justificativa era que Israel tinha o direito de se defender após o ataque liderado pelo Hamas em 7 de outubro, e que tais medidas poderiam interferir nas negociações relacionadas aos reféns.
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