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Morre Elena Curti, última filha biológica de Mussolini

Idosa tinha 99 anos e faleceu em sua casa em Acquapendente

18 jan 2022 - 14h26
(atualizado às 15h32)
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Elena Curti, última filha biológica do ditador fascista Benito Mussolini, morreu nesta segunda-feira (17) aos 99 anos, informou a edição italiana do "Huffington Post". A idosa faleceu de causas naturais em sua residência em Acquapendente, na região do Lazio.

Elena Curti lançou livro de memórias em 2003
Elena Curti lançou livro de memórias em 2003
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Curti descobriu que era filha do ditador apenas aos 18 anos, quando a mãe dela, Angela Cucciati, foi pedir a Mussolini para libertar o marido preso, Bruno Curti. Os pais biológicos tiveram um relacionamento em 1921.

Após esse episódio, Mussolini quis conhecer a jovem e a recebia semanalmente em um dos seus escritórios. No entanto, a amante do ditador, Claretta Petacci, achou que Curti era uma "aventura" do fascista e mandou afastá-la da convivência dele.

Em 27 de abril de 1945, durante a fuga de Dongo, ela estava ao lado do pai antes que o Duce fosse transferido para o caminhão onde foi preso e depois executado ao lado de Petacci. Por muitos anos, ela foi a única testemunha viva dos últimos momentos do pai.

Depois do fim da Segunda Guerra Mundial, Curti morou por um tempo na Espanha e voltou para a Itália há cerca de 20 anos, tendo publicado o livro "Il chiodo a tre punte: schegge della figlia secreta del Duce", em 2003, em que relata memórias do tempo em que conviveu com Mussolini. .

Ansa - Brasil   
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