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Mundo

Moradores das Filipinas se recusam a deixar casas perto de vulcão ameaçador

14 jan 2020 - 11h50
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Quase 40 mil pessoas foram retiradas das proximidades de um vulcão das Filipinas que pode entrar em erupção a qualquer momento, disseram autoridades nesta terça-feira, mas outras milhares estão se recusando a partir ou já voltaram.

Coluna de fumaça do vulcão Taal, na Filipinas
14/01/2020
REUTERS/Eloisa Lopez
Coluna de fumaça do vulcão Taal, na Filipinas 14/01/2020 REUTERS/Eloisa Lopez
Foto: Reuters

Uma nuvem de cinzas emergiu pelo terceiro dia da cratera do Taal, que se localiza no meio de um lago situado cerca de 70 quilômetros ao sul do centro da capital Manila.

Todos que moram a 14 quilômetros do vulcão receberam ordens de retirada, um número que pode chegar a 300 mil pessoas, mas o porta-voz da agência de gerenciamento de desastres, Mark Timbal, disse acreditar que a quantidade de pessoas na área é muito menor.

Oficialmente, 38.200 foram retiradas, disse a agência.

Autoridades locais se queixaram de que muitas outras estão complicando o esforço de retirada ao insistir em ficar.

"Tive que interditar Talisay para impedir que moradores, que já estavam em centros de retirada retornassem", disse Gerry Natanauan, prefeito de uma cidade que está dentro da zona de perigo do vulcão.

"Elas queriam verificar suas casas, posses e animais, mas não deveriam fazer isso porque é muito perigoso".

Embora o Taal seja um dos menores vulcões ativos do mundo, tem um histórico fatal: uma erupção matou mais de 1.300 pessoas em 1911.

Várias fissuras novas se abriram, emitindo colunas de vapor, e dezenas de tremores foram sentidos até na cidade de Tagaytay, destino turístico popular situado a 32 quilômetros de distância.

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