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Mobilização russa na Venezuela inclui "equipes de cibersegurança", diz autoridade dos EUA

26 mar 2019 - 20h42
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O contingente militar russo que chegou à Venezuela no fim de semana, provocando críticas dos Estados Unidos, é composto por forças especiais, incluindo "equipes de cibersegurança", acredita o governo norte-americano segundo um funcionário ouvido pela Reuters nesta terça-feira.

Avião com bandeira russa no aeroporto internacional Simon Bolívar, em Caracas
24/03/2019 REUTERS/Carlos Jasso
Avião com bandeira russa no aeroporto internacional Simon Bolívar, em Caracas 24/03/2019 REUTERS/Carlos Jasso
Foto: Reuters

O funcionário do governo, que falou sob a condição de anonimato, disse que os EUA ainda avaliam a mobilização russa, que foi chamado por Washington de uma "escalada inconsequente" da situação na Venezuela.

Dois aviões da Força Aérea russa pousaram nos arredores de Caracas no sábado, transportando cerca de 100 militares russos, de acordo com a imprensa local, dois meses depois do governo do presidente dos EUA, Donald Trump, ter renegado a autoridade do presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

O governo da Venezuela confirmou que dois aviões provenientes da Rússia pousaram no fim de semana com a autorização de Maduro, sem dar mais detalhes.

A convicção dos EUA de que o contingente russo inclui especialistas em cibersegurança sugere que parte da missão deles é ajudar o grupo leal a Maduro com ações de vigilância, bem como com a proteção da infraestrutura cibernética.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse nesta terça-feira que a presença de "especialistas russos" na Venezuela é guiada por um acordo de cooperação técnico-militar entre os dois países, sem dar mais detalhes.

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