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Mercosul e países associados expressam "profunda preocupação" com crise na Venezuela

21 jul 2017 - 15h24
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O bloco aduaneiro sul-americano Mercosul e outros países da região pediram o restabelecimento da ordem constitucional na Venezuela e expressaram sua "profunda preocupação" com a crise política e econômica no país caribenho, segundo um comunicado divulgado nesta sexta-feira após uma cúpula do grupo.

Presidentes Bachelet, Vazquez, Temer, Macri, Cartes e Morales posam em reunião do Mercosul em Mendoza
 21/7/2017    REUTERS/Marcos Brindicci
Presidentes Bachelet, Vazquez, Temer, Macri, Cartes e Morales posam em reunião do Mercosul em Mendoza 21/7/2017 REUTERS/Marcos Brindicci
Foto: Reuters

A situação da Venezuela, onde a violência política tem crescido nos últimos meses, foi um dos temas centrais da reunião do Mercosul --formado por Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai-- realizada entre quarta-feira e sexta-feira na cidade argentina de Mendoza.

"Os Estados membros do Mercosul e os Estados associados de Chile, Colômbia e Guiana, assim como o México, reiteram sua profunda preocupação com o agravamento da crise política, social e humanitária na República Bolivariana da Venezuela", afirmou uma declaração divulgada pela chancelaria argentina.

No comunicado, pedem à Venezuela "o restabelecimento da ordem institucional, a vigência do Estado de Direito e a separação de poderes, no âmbito do pleno respeito às garantias constitucionais e aos direitos humanos".

A Venezuela foi suspensa do Mercosul no final do ano passado por não cumprir com os requisitos para fazer parte do bloco, em meio a fortes críticas dos membros do grupo ao governo de esquerda de Nicolás Maduro.

Vários governos da América, entre eles Estados Unidos, Brasil, México, Peru e Argentina, tem pedido a Maduro para suspender a eleição de uma Assembleia Nacional Constituinte.

Esta iniciativa é rejeitada pela oposição por acreditar que o líder socialista busca se perpetuar no poder e não realizar eleições previstas como as presidenciais de 2018. Manifestantes contrários ao governo têm realizado protestos constantes que já deixaram mais de 100 mortos nos últimos três meses.

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