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Líderes do G7 condenam Irã e alertam sobre risco de escalada no conflito

14 abr 2024 - 14h54
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Os líderes dos países do G7 condenaram o ataque do Irã a Israel e disseram neste domingo que trabalharão para tentar evitar uma "escalada regional incontrolável" do conflito no Oriente Médio.

A Itália, que detém a presidência rotativa do G7, convocou uma reunião dos chefes do G7 depois que o presidente dos EUA, Joe Biden, prometeu uma resposta diplomática coordenada ao ataque com drones e mísseis lançados durante a noite pelo Irã.

"Com as suas ações, o Irã avançou ainda mais no sentido da desestabilização da região e corre o risco de provocar uma escalada regional incontrolável. Isto deve ser evitado", disse o comunicado emitido pela Itália.

Os líderes do G7, que falaram durante pouco menos de uma hora numa videoconferência, pediram ao Irã para que modere suas ações.

"Com este espírito, exigimos que o Irã e os seus representantes cessem os seus ataques, e estamos prontos para tomar novas medidas agora e em resposta a novas iniciativas desestabilizadoras", afirmou.

O presidente Biden alertou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de que os EUA não participarão de uma contra-ofensiva contra o Irã se Israel decidir retaliar.

O Irã lançou o ataque em resposta a uma suposta ofensiva israelense ao seu consulado na Síria, em 1º de abril, que matou os principais comandantes da Guarda Revolucionária e aconteceu após meses de confrontos entre Israel e os aliados regionais do Irã, desencadeados pela guerra em Gaza.

A declaração do G7 também se comprometeu a trabalhar "para um cessar-fogo imediato e sustentável" em Gaza, após mais de seis meses de combates.

O G7 agrupa os Estados Unidos, Canadá, Itália, Grã-Bretanha, França, Alemanha e Japão, bem como a União Europeia. Seus ministros das Relações Exteriores se reunirão entre 17 e 19 de abril na ilha italiana de Capri.

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