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Líderes da América do Sul assinam acordo para criar Prosul

Jair Bolsonaro participou da cerimônia realizada no Chile

22 mar 2019 - 18h17
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O presidente Jair Bolsonaro assinou, junto com seu homólogo chileno e outros mandatários sul-americanos, a Declaração de Santiago, documento que permite a criação de um novo bloco de nações da América do Sul denominado Prosul.

Líderes da América do Sul assinam acordo para criar Prosul
Líderes da América do Sul assinam acordo para criar Prosul
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

    O texto foi sancionado pelos presidentes Mauricio Macri (Argentina), Sebastian Piñera (Chile), Mario Abdo Benítez (Paraguai), Martín Vizcarra (Peru), Iván Duque Márquez (Colômbia), Lenín Moreno (Equador), além do mandatário brasileiro e de George Talbot (embaixador da Guiana).

    Após o término da cúpula realizada em Santiago, Piñera disse que o documento estabelece um compromisso de colaboração, diálogo e integração na América do Sul. Em breve discurso, ele garantiu que o ato marca o início do processo de criação do Prosul. O novo bloco tem como objetivo ser "um lugar para enfrentar problemas e assumir oportunidades", além de tratar "questões de integração nas áreas de infraestrutura, energia, saúde, defesa, segurança e criminalidade, prevenção e gestão de desastres naturais". Durante seu discurso, o presidente chileno ainda explicou que o grupo deve ter uma estrutura flexível e sua implementação ocorrerá de forma gradual. Ele também disse que, neste primeiro momento, o Chile irá liderar a iniciativa, mas posteriormente o Paraguai presidirá o bloco. Por fim, o Prosul, segundo Piñera, será um "fórum sem ideologia, que irá respeitar a diversidade dos países que elegeram seus governos". A ideia é que esta iniciativa seja um fórum de desenvolvimento regional para substituir a União das Nações Sul-Americanas (Unasul), que desde 2008 foi formada por 12 nações, mas atualmente apenas Bolívia, Guiana, Suriname, Uruguai e Venezuela continuam no grupo. Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, Paraguai, Peru e Equador anunciaram a suspensão da participação ou saíram definitivamente depois de enfrentar uma crise com o governo de Nicolás Maduro. O grupo havia sido formado para realizar a coordenação social, política e econômica da América do Sul. Ontem (21), Bolsonaro chegou afirmar seu desejo de "enterrar" a Unasul.

Ansa - Brasil   
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