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Líder da extrema-direita da Holanda obtém primeiro revés em tentativa de formar coalizão

27 nov 2023 - 09h52
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O indivíduo nomeado pelo político holandês anti-Islã Geert Wilders como "observador" para procurar possíveis coalizões de governo, após as eleições em que seu partido obteve o maior número de assentos no Parlamento, renunciou de forma abrupta nesta segunda-feira.

A rápida saída de Gom van Strien, nomeado na sexta-feira por Wilders, enfatiza as dificuldades previstas para as negociações de coalizão, enquanto Wilders busca formar um governo em que ocupe o posto de primeiro-ministro.

Van Strien, um senador do Partido pela Liberdade (PVV), de Wilders, disse em um comunicado que sua posição se tornou insustentável depois que surgiram relatos no fim de semana de que ele estava enfrentando uma acusação de fraude. Ele nega qualquer irregularidade.

"Portanto, informei a Geert Wilders e à presidente do Parlamento que deixarei meu trabalho como observador imediatamente", disse ele em um comunicado.

O PVV obteve grandes ganhos na eleição de 22 de novembro. Mas com apenas 24% dos votos, o grupo precisa do apoio de pelo menos dois partidos mais moderados para formar um governo.

Os primeiros presságios têm sido ruins, com o maior partido conservador -- o VVD, do primeiro-ministro que está deixando o cargo, Mark Rutte -- descartando na sexta-feira a possibilidade de participar de um gabinete liderado por Wilders, embora tenha dito que poderia considerar a possibilidade de oferecer apoio marginal.

Van Strien deveria se reunir com a líder do VVD, Dilan Yesilgoz, nesta segunda-feira.

Pieter Omtzigt, que lidera o partido centrista NSC e é visto como um provável parceiro em um governo de Wilders, disse que a cooperação será difícil devido às posições extremas que Wilders tem expressado e que violam as proteções constitucionais holandesas sobre a liberdade de religião.

Em publicações na plataforma X durante o fim de semana, Wilders criticou os outros partidos por não quererem trabalhar com ele e prometeu que, eventualmente, "eu serei o primeiro-ministro deste belo país".

As negociações de coalizão holandesas geralmente levam meses, e as posições sobre a disposição dos partidos em trabalhar uns com os outros podem mudar com o tempo. Se Wilders não conseguir formar um gabinete, uma coalizão de centro-direita que o exclua também é possível, com novas eleições como última alternativa.

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