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Líbano precisa de lockdown de 2 semanas após aumento "alarmante" da Covid-19, diz ministro

17 ago 2020 - 14h46
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O Líbano deve interromper suas atividades por duas semanas após um aumento nas infecções pelo coronavírus, informou o ministro interino da Saúde nesta segunda-feira, enquanto o país ainda sente os impactos da explosão maciça do porto de Beirute.

Pessoas caminham com máscara de proteção em Beirute
28/07/2020 REUTERS/Mohamed Azakir
Pessoas caminham com máscara de proteção em Beirute 28/07/2020 REUTERS/Mohamed Azakir
Foto: Reuters

O Ministério da Saúde do país registrou um recorde de 456 novas infecções nesta segunda-feira, com duas mortes, elevando o número acumulado de casos para 9.337 desde fevereiro, com 105 mortes.

"Hoje, declaramos um estado de alerta geral e precisamos de uma decisão corajosa para fechar (o país) por duas semanas", disse Hamad Hassan à rádio 'Voice of Lebanon'.

O Líbano, já profundamente em crise financeira, estava combatendo um pico da Covid-19 antes da explosão, em 4 de agosto, que matou pelo menos 178 pessoas, destruiu regiões da capital e levou o governo a renunciar.

A explosão do armazém danificou muitos hospitais e os sobrecarregou com mais de 6.000 feridos. A explosão colocou cerca da metade dos 55 centros médicos de Beirute fora de serviço, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) na semana passada.

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