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Mundo

Lego pede que polícia dos EUA pare de usar a marca para esconder identidade de suspeitos

Legislação do local proíbe a divulgação de imagens de detidos em redes sociais, com o objetivo de proteger a privacidade

28 mar 2024 - 10h21
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A Lego pediu para que o departamento de polícia da cidade de Murrieta, na Califórnia, Estados Unidos, parasse de fazer montagens com os bonecos da marca para esconder a identidade dos suspeitos.

Polícia dos EUA usa "cabeças de Lego" para esconder identidade de suspeitos
Polícia dos EUA usa "cabeças de Lego" para esconder identidade de suspeitos
Foto: Reprodução / Instagram / Perfil Brasil

Apesar das fotos editadas com a adição de "cabeças de Lego" cumprirem com os requisitos legais de direito à privacidade, elas utilizam bonecos com propriedade intelectual da marca.

Jeremy Durrant, tenente do Departamento de Polícia de Murrieta,  disse em comunicado à Fox News que "o Grupo Lego entrou em contato conosco e respeitosamente nos pediu para pararmos de usar sua propriedade intelectual em nosso conteúdo de mídia social, o que é claro que entendemos e cumpriremos".

"Atualmente estamos explorando outros métodos para continuar publicando nosso conteúdo de uma forma que seja envolvente e interessante para nossos seguidores", acrescentou.

Após o pedido da marca, as redes sociais do Departamento de Polícia de Murrieta passaram a colocar fotos dos suspeitos de costas.

Por que eles utilizavam as "cabeças de Lego"?

A nova legislação californiana proíbe a divulgação de imagens de suspeitos em redes sociais, com o objetivo de proteger a privacidade dos detidos.

Dessa forma, os policiais passaram a editar as fotos e colocar cabeças do boneco Lego no lugar do rosto dos suspeitos. O Departamento de Polícia de Murrieta afirma em uma publicação no Instagram que "se orgulha de sua transparência com a comunidade, mas também respeita os direitos e garantias de todos, conforme previsto por lei, até mesmo dos suspeitos".

Eles explicam que "para compartilhar o que está acontecendo em Murrieta, optamos por cobrir os rostos dos suspeitos para proteger sua identidade e, ao mesmo tempo, estar de acordo com a nova lei".

 * Sob supervisão de Lilian Coelho

Perfil Brasil
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