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Kiev quer acordo com garantias do CS da ONU, Ancara e Berlim

Segundo Turquia, Rússia não tem objeções ao formato

17 mar 2022 - 12h37
(atualizado às 12h43)
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O governo da Turquia, um dos países que tenta articular um acordo entre Rússia e Ucrânia, informou nesta quinta-feira (17) que Kiev propôs que um possível pacto com os russos precisa ter diversos "garantidores" internacionais.

Cavusoglu está fazendo série de viagens para tentar negociar um acordo entre Rússia e Ucrânia
Cavusoglu está fazendo série de viagens para tentar negociar um acordo entre Rússia e Ucrânia
Foto: EPA / Ansa - Brasil

"A Ucrânia fez uma oferta sobre o acordo de segurança coletiva com o P5 [os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas], mais a Turquia e a Alemanha", disse o ministro das Relações Exteriores de Ancara, Mevlut Cavusoglu.

O representante turco se reuniu com seu homólogo ucraniano, Dmytro Kuleba, em Lviv, cidade para onde foram todas as representações diplomáticas que estavam em Kiev. Conforme Cavusoglu, a "Federação Russa não tem objeções" sobre esse formato.

Esse tipo de negociação já foi usada recentemente no caso do acordo nuclear do Irã, em 2015, no que ficou conhecido como grupo "5 + 1" - China, Estados Unidos, França, Reino Unido e França mais a Alemanha.

Cavusoglu também afirmou em coletiva que está tentando fazer uma reunião cara a cara entre os presidentes da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e da Rússia, Vladimir Putin. E ainda reforçou que o líder de Kiev conversou por telefone com Recep Tayyip Erdogan na manhã desta quinta.

"Estamos dispostos a sediar um encontro desse tipo. [...] Os dois líderes poderiam se encontrar e Zelensky, por mais de uma vez, expressou sua disponibilidade neste sentido. É difícil dar uma estimativa de quando esse encontro poderia acontecer, os dois líderes precisariam se preparar e eles mesmos devem definir uma data", acrescentou.

A Turquia sediou recentemente um encontro entre Kuleba e o seu homólogo russo, Sergei Lavrov, mas que foi um fracasso e não trouxe nenhuma solução concreta para o conflito iniciado em 24 de fevereiro. .

Ansa - Brasil   
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