Justiça sul-coreana determina que não houve plágio em Baby Shark
Canção infantil já tem mais de 16 bilhões de reproduções no Youtube e foi centro de uma disputa judicial por seis anos
A Justiça da Coreia do Sul rejeitou a acusação de Jonathan Wright de direitos autorais sobre a canção Baby Shark nesta quinta-feira, 14. O artista norte-americano dizia que a versão mundialmente famosa era uma regravação de uma canção sua de 2011.
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra
O vídeo que ganhou o mundo em 2016 foi produzido pela empresa sul-coreana Pinkfong e, segundo a Justiça, não configura plágio, já que ele é feito sobre uma canção folclórica comumente cantada para crianças.
Para o magistrado, a versão de Jonathan não alterou suficientemente a original a ponto de ser configurada como uma nova canção e, portanto, Baby Shark não seria um plágio da versão do norte-americano.
A gravação da Pinkfong é disparado o vídeo mais reproduzido da história do Youtube, principal plataforma de vídeos no mundo. Já há mais de 16 bilhões de reproduções.
De acordo com a rede britânica BBC, a canção infantil surgiu em meados da década de 70 nos Estados Unidos e pode ter potencializado seu alcance com o lançamento do filme Tubarão, de Steven Spielberg, em 1975.
Em entrevista à Canadian Broadcasting Corporation em 2019, Jonathan confessou que nunca havia pensado em processar a Pinkfong até que a própria empresa entrou com uma ação judicial contra um partido político de oposição por usar a música em uma propaganda.
"As engrenagens na minha cabeça começam a girar... Isso não significa que minha versão também tenha proteção de direitos autorais?", disse o norte-americano à CBC.