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Juíza equatoriana deixa sem efeito exigência de passaporte para cidadãos da Venezuela

24 ago 2018 - 20h13
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Uma juíza equatoriana deixou sem efeito nesta sexta-feira a medida imposta pelo governo de solicitar passaporte a cidadãos venezuelanos para entrada no país, disse a Defensoria Pública, sob o argumento de que a exigência violava seus direitos.

Imigrantes venezuelanos perto de estação de ônibus em Quito
 24/8/2018    REUTERS/Daniel Tapia
Imigrantes venezuelanos perto de estação de ônibus em Quito 24/8/2018 REUTERS/Daniel Tapia
Foto: Reuters

A Defensoria Pública, junto a outras instituições de direitos humanos, havia feito um pedido à justiça do país, horas após o governo equatoriano endurecer os requisitos para entrada de milhares de cidadãos venezuelanos em seu território.

"A juíza aceita o pedido de medidas cautelares proposto pela Defensoria Pública perante a exigência do Estado equatoriano de pedir passaporte para pessoas venezuelanas", informou a instituição em sua conta no Twitter.

Na leitura da resolução, a juíza Judith Naranjo também determinou que dentro de prazo de 45 dias o governo terá que desenvolver um plano integral para o fluxo regular dos imigrantes.

O Equador impôs a medida em 18 de agosto em uma tentativa, segundo as autoridades, de ordenar a imigração de venezuelanos em suas fronteiras, em meio a duras críticas de setores de proteção de direitos humanos e da Igreja Católica.

Ao menos 600 mil venezuelanos entraram em território equatoriano até agora neste ano, fugindo de uma crise econômica e política na Venezuela.

    Vários destes imigrantes entraram no país de maneira irregular por não possuírem passaportes, um documento difícil de ser obtido na Venezuela.

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