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Japão e Coreia do Sul combinam debater trabalho forçado nos tempos de guerra

21 ago 2019 - 12h39
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O Japão e a Coreia do Sul concordaram nesta quarta-feira com a necessidade de dialogar para resolver uma disputa a respeito da indenização de trabalhadoras coreanas dos tempos de guerra que contaminou o comércio e congelou os laços entre os dois maiores aliados asiáticos de Washington.

Chanceleres da China, Wang Yi (ao centro), Coreia do Sul, Kang Kyung-wha (à direita), e do Japão, Taro Kono, concedem entrevista coletiva em Pequim
21/08/2019
Wu Hong/Pool via REUTERS
Chanceleres da China, Wang Yi (ao centro), Coreia do Sul, Kang Kyung-wha (à direita), e do Japão, Taro Kono, concedem entrevista coletiva em Pequim 21/08/2019 Wu Hong/Pool via REUTERS
Foto: Reuters

Falando depois de conversas com a ministra das Relações Exteriores sul-coreana, Kang Kyung-wha, o chanceler japonês, Taro Kono, disse que os dois lados compartilham essa visão da disputa, um legado amargo da colonização japonesa da península coreana entre 1910 e 1945.

"Neste sentido, quero progredir com firmeza para resolver (esta questão)", disse Kono nos arredores da capital chinesa, Pequim, em comentários transmitidos ao vivo pela emissora pública japonesa NHK.

"Acho que o fato de que nós... fomos capazes de conversar sobre esta situação difícil poderia levar a um grande progresso para se resolver este problema", disse Kono. "Quero manter um contato próximo e continuar a conversar."

Uma autoridade da Coreia do Sul disse que os dois lados reiteraram suas posições, mas que o encontro foi significativo por restaurar o diálogo diplomático e reafirmar a necessidade de se continuar conversando, segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap.

As relações se deterioraram desde que a Suprema Corte sul-coreana ordenou, em outubro passado, que empresas japonesas indenizem trabalhadoras coreanas dos tempos de guerra, uma medida fortemente repudiada por Tóquio, que diz que a questão foi resolvida por um tratado de 1965 que normalizou os laços.

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