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Italianos na América Latina pedem 'correção' de reforma de cidadania

Projeto do governo Meloni restringiu transmissão do 'jus sanguinis'

9 dez 2025 - 13h12
(atualizado às 13h18)
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Os representantes do Conselho Geral dos Italianos no Exterior (Cgie) na América Latina cobraram correções na reforma implementada pelo governo da premiê Giorgia Meloni que restringiu a transmissão da cidadania por direito de sangue para ítalo-descendentes.

Reforma de cidadania provocou consternação em ítalo-descendentes no exterior
Reforma de cidadania provocou consternação em ítalo-descendentes no exterior
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Com as novas regras que entraram em vigor neste ano, o princípio conhecido como "jus sanguinis" agora é reconhecido apenas para filhos ou netos de cidadãos nascidos na Itália, e desde que o antepassado tenha cidadania exclusivamente italiana, estabelecendo um limite geracional que não havia na legislação.

"As novas normas tornaram mais rigorosas as condições de acesso ao reconhecimento e à transmissão da cidadania, afetando sobretudo os ítalo-descendentes que, embora tenham mantido sua identidade, hoje estão excluídos do perímetro da italianidade", disse a Comissão da América Latina do Cgie, após uma reunião realizada em Curitiba.

Segundo o comitê, a reforma das regras de cidadania "contrasta com o princípio de igualdade garantido pela Constituição e coloca em discussão o direito de transmitir a própria identidade aos filhos".

A comissão ainda pediu "correções" na lei e que os parlamentares italianos eleitos no exterior "trabalhem por uma solução normativa unitária".

Ansa - Brasil
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