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Israel suspeita de que Irã hackeou celular de líder nas pesquisas eleitorais, diz TV

14 mar 2019 - 20h47
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O serviço de inteligência de Israel, Shin Bet, suspeita que o Irã hackeou o celular de Benny Gantz, adversário do primeiro-ministro isralense, Benjamin Netanyahu, na eleição de 9 de abril, disse uma emissora de TV israelense nesta quinta-feira.

Gantz, ex-chefe das Forças Armadas de Israel, foi informado sobre a invasão semanas atrás, disse a rede Channel 12, adicionando que o Shin Bet acredita que a inteligência estatal iraniana acessou dados pessoais do ex-general.

O Shin Bet se recusou a comentar o caso.

O partido de centro de Gantz, o Azul e Branco, que ultrapassou o conservador Likud de Netanyahu em pesquisas de intenção de voto, menosprezou qualquer perspectiva de uma violação de segurança nacional e sugeriu que a história foi deliberadamente vazada.

"Deve ser enfatizado que o incidente aconteceu cerca de quatro anos depois de Gantz encerrar seu mandato como chefe (militar) e o atual momento desta publicação levanta muitas perguntas", disse o Azul e Branco em comunicado.

O porta-voz do Likud respondeu: "Não estamos envolvidos nisso".

Os arqui-inimigos Israel e Irã têm há muito travado uma guerra. "O Irã ataca Israel diariamente", disse Netanyahu durante conferência cibernética em janeiro.

Suspeita-se amplamente que Israel e os EUA tenham usado o malware Stuxnet, descoberto em 2010, que sabotou componentes do programa nuclear iraniano.

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