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Hong Kong limpa as ruas após vandalismo e prevê mais violência em outubro

23 set 2019 - 10h45
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Hong Kong passou por uma faxina, nesta segunda-feira, e os serviços de trem da cidade foram retomados após mais um final de semana de protestos às vezes violentos, durante os quais ativistas pró-democracia vandalizaram uma estação de trem e um shopping center.

Policiais observam barricada montada por manifestantes em rua de Hong Kong
21/09/2019
REUTERS/Tyrone Siu
Policiais observam barricada montada por manifestantes em rua de Hong Kong 21/09/2019 REUTERS/Tyrone Siu
Foto: Reuters

Cerca de 50 pessoas foram presas durante os confrontos do final de semana, disse a polícia, o que eleva para 1.556 o número total de pessoas detidas em manifestações desde junho.

O território sob controle chinês vive um clima de tensão antes do 70º aniversário da fundação da República Popular da China no dia 1º de outubro, e as autoridades estão determinadas a evitar cenas que poderiam constranger o governo central da China.

O governo de Hong Kong inicia um diálogo oficial com membros da comunidade nesta semana, uma tentativa de resolver as desavenças da sociedade, e já cancelou uma grande queima de fogos de artifício de comemoração do 1º de outubro por temer novos choques.

A ex-colônia britânica também comemora neste final de semana o quinto aniversário do início dos protestos Guarda-Chuva, uma série de manifestações pró-democracia de 2014 que não conseguiu obter concessões de Pequim.

Ativistas pretendem se reunir nos chamados Muros Lennon, que ostentam mensagens antigoverno e foram inspirados no Muro Lennon original da então comunista Praga nos anos 1980, no coração do centro financeiro no sábado e se espalhar por várias áreas da ilha de Hong Kong.

Outro protesto está planejado para domingo no movimentado distrito comercial e turístico de Causeway Bay, cenário de alguns embates recentes violentos entre a polícia e os manifestantes.

No domingo, a polícia usou gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes nos confrontos mais recentes de mais de três meses de rebelião, que mergulharam a cidade em sua pior crise política em décadas.

Quarenta e sete pessoas, sendo 42 homens e cinco mulheres de idades entre 14 e 64 anos, foram presas.

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