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'Francisco voltou para a casa do Pai', anuncia Vaticano

Jorge Bergoglio faleceu um dia após aparecer em evento de Páscoa

21 abr 2025 - 08h14
(atualizado às 08h22)
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O papa Francisco, líder da Igreja Católica Romana por mais de uma década, morreu nesta segunda-feira (21) aos 88 anos, vítima de uma pneumonia nos dois pulmões e de uma infecção polimicrobiana.

    A morte foi anunciada pelo cardeal Kevin Farrell com as seguintes palavras: "queridos irmãos e irmãs, é com dor profunda que devo anunciar a morte do nosso Santo Padre Francisco".

    "Às 7h35 (2h35 do Brasil) desta manhã, o bispo de Roma, Francisco, voltou para a casa do Pai. Sua vida inteira foi dedicada a serviço do Senhor e da sua igreja.

    Ele nos ensinou a viver os valores do evangelho com fidelidade, coragem e amor universal, especialmente em favor dos mais pobres e marginalizados. Com imensa gratidão por seu exemplo como verdadeiro discípulo do Senhor Jesus, encomendamos a alma do papa Francisco ao infinito amor misericordioso do Deus Uno e Trino", acrescentou.

    Francisco esteve internado por quase 40 dias no Hospital Policlínico Agostino Gemelli, em Roma, deixando o local no último 23 de março. Desde então, vinha se mantendo recluso a maior parte do tempo na Casa Santa Marta, sua residência oficial no Vaticano, onde deveria permanecer em repouso até pelo menos o final de maio, enquanto realizava sessões diárias de fisioterapia para retomar plenamente a capacidade respiratória e de fala. Jorge Mario Bergoglio nasceu em Buenos Aires, Argentina, em 17 de dezembro de 1936, filho do ferroviário Mario Bergoglio e da dona de casa Regina, ambos imigrantes italianos. Formou-se engenheiro químico e, aos 21 anos, quando passou por uma cirurgia para a retirada de parte do pulmão devido à presença de cistos, resolveu seguir carreira religiosa e tornar-se padre.

    O argentino foi ordenado pela poderosa e influente Companhia de Jesus, instituição conhecida pela disciplina severa, e se tornou cardeal em 2001, pelas mãos do papa João Paulo II. Em 2005, chegou a ser cotado como possível sucessor de Karol Wojtyla, mas perdeu para o conservador Joseph Ratzinger, que se tornaria Bento XVI.

    Em março de 2013, após a renúncia do alemão, foi o mais votado no conclave e se tornou o primeiro pontífice latino-americano na história e o primeiro jesuíta a sentar no trono de Pedro.

    Ao assumir o papado, o argentino adotou um nome jamais utilizado por um antecessor: Francisco, em homenagem a São Francisco de Assis (santo dos pobres) e São Francisco Xavier (missionário no Oriente), o que daria o tom de seu pontificado, marcado por críticas contundentes às desigualdades sociais e pela defesa apaixonada da misericórdia e da abertura da Igreja para os marginalizados, incluindo imigrantes, divorciados e homossexuais.

    Por seu carisma e simpatia, conquistou jovens do mundo inteiro,mas a abertura para o público LGBTQIA+ rendeu até acusações de heresia por parte do clero ultraconservador. Em uma de suas medidas mais controversas internamente, autorizou que padres e bispos abençoassem casais homoafetivos, desde que isso não se confundisse com o sacramento do matrimônio.

    "Se um filho revela sua homossexualidade aos pais, estes devem rezar, não condenar, devem dialogar, entender, dar espaço para que ele se exprima", disse Francisco certa vez. .

Ansa - Brasil
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