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França tenta restaurar ordem e manda mais policiais para Nova Caledônia

16 mai 2024 - 20h12
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O governo francês enviou nesta quinta-feira mais policiais para ilha de Nova Caledônia, no Oceano Pacífico, e afirmou que vai controlar os manifestantes, na esperança de restaurar a ordem na região após três noites de revoltas que deixaram quatro mortos.    Os manifestantes protestam contra uma reforma eleitoral. Eles queimaram lojas, incendiaram carros, saquearam comércios e fizeram barricadas em estradas, causando problemas no acesso a remédios e alimentos na ilha do Pacífico governada pela França, disseram autoridades.    "Tudo está queimando. As pessoas literalmente não têm limites", afirmou a estudante local Olivia Iloa.    A França declarou estado de emergência na ilha, impôs prisão domiciliar a pelo menos dez pessoas e proibiu o TikTok na região.    O número de policiais e militares na Nova Caledônia passará de 1.700 para 2.700 na noite de sexta-feira, com a assistência de um pequeno número de soldados.    "A situação na Nova Caledônia permanece muito tensa, com saques, confrontos, incêndios, ataques que são inaceitáveis", afirmou o primeiro-ministro da França, Gabriel Attal.    A revolta ocorreu depois da adoção de um novo projeto de lei em Paris na terça-feira, que permitirá que residentes franceses que vivem na Nova Caledônia há dez anos votem nas eleições provinciais. Alguns líderes locais temem que a medida dilua a força dos votos dos indígenas Kanak.   

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