Ex-policial se aposenta por invalidez, recebe mais de R$ 3 milhões e é flagrada 'curtindo todas' na Disney
Ex-policial que recebia licença milionária por suposta lesão é flagrada ‘bebendo e dançando’ em festival no parque de diversões
Ex-policial nos EUA é processada por fraude após receber US$ 600 mil em benefícios por invalidez, enquanto era flagrada em atividades normais; ela pode pegar até 22 anos de prisão.
Uma ex-policial identificada como Nicole Brown, de 39 anos, está sendo processada pelo município de Westminster, no sul da Califórnia (EUA), por ter recebido mais de US$ 600.000 (cerca de R$ 3,3 milhões) em pagamentos por invalidez total.
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De acordo com a emissora local KTLA, Brown foi flagrada curtindo o festival de música Stagecoach e passando férias na Disney. Agora, ela enfrenta uma série de acusações criminais por fingir uma deficiência e depois viver sua vida normalmente, usufruindo do dinheiro destinado à sua invalidez.
"A ação judicial busca o reembolso de todos os pagamentos por invalidez e assistência médica, benefícios e outros fundos obtidos ilegalmente por Brown e busca recuperar os custos associados à investigação e ao processo judicial", disse a prefeitura de Westminster em comunicado.
Segundo os promotores, Brown alegou ter sofrido uma concussão durante uma operação policial, que a deixou com dores de cabeça, tonturas e sensibilidade extra à luz.
"Esta ex-policial traiu a confiança pública. Temos a obrigação de recuperar esses fundos para os nossos moradores e para os policiais honestos e dedicados do nosso departamento de polícia", disse o prefeito Chi Charlie Nguyen.
"Nossos moradores contam conosco para proteger o dinheiro dos contribuintes e garantir que os funcionários realmente feridos recebam o apoio necessário para se recuperar. Fraudes não serão toleradas em Westminster", completou.
Brown enfrenta nove acusações por fazer uma declaração fraudulenta para obter compensação; seis acusações de fazer uma reivindicação fraudulenta de benefício de seguro; uma acusação de crime de colarinho branco agravado acima de US$ 100.000. A ex-policial pode pegar até 22 anos de prisão, se for condenada por todos os crimes.
A investigação também apontou seu sogro e advogado de indenização trabalhista, Peter Gregory Schuman, de 57 anos, como um dos envolvidos nos crimes. Ele enfrenta duas acusações criminais por, supostamente, ter ajudado a ex-policial no esquema de corrupção. Caso ele seja condenado, pode pegar até oito anos de prisão.