Roma: tiroteio em frente ao escritório do premiê fere dois policiais
Ministro italiano disse que tiroteio em Roma é "caso isolado"
Tiros foram disparados neste domingo em frente ao escritório do primeiro-ministro italiano Enrico Letta, em Roma, enquanto o novo chefe do governo tomava posse no cargo no palácio presidencial, a cerca de um quilômetro de distância. Dois policiais e uma grávida ficaram feridos. As autoridades já descartaram a hipótese de terrorismo.
Segundo as primeiras informações, os tiros foram dados por um homem italiano de terno e gravata, com idade por volta de 40 anos, que feriu um dos policiais com gravidade no pescoço, e atingiu o outro na perna.
Com base na reconstrução elaborada pelas forças de ordem, o autor dos disparos ficou diante da sede do governo e, sem dizer qualquer palavra antes, disparou cinco vezes contra os policiais, para depois tentar fugir. Aparentemente, os dois policiais reagiram e feriram o atirador, que acabou detido.
As forças da ordem montaram um grande esquema de segurança e isolaram a área, no centro de Roma e muito movimentada por turistas e romanos. Os investigadores trabalham com várias hipóteses, embora tenha ganhado força a teoria de que o atirador teria problemas mentais e realizado uma ação isolada, sem vínculo com redes terroristas. Ele recentemente teria sofrido problemas pessoais com a separação de sua mulher e a perda de seu trabalho.
"Um exame inicial do incidente sugere que isso pode ser considerado um ato isolado", disse a repórteres o recém-empossado ministro do Interior, Angelino Alfano, adicionando que outras verificações estavam sendo realizadas. Ele disse que não há motivo para preocupação para a situação geral de segurança na Itália, mas que medidas de proteção foram instauradas em potenciais alvos.
Posse de Letta
O novo chefe de governo italiano, Enrico Letta, 46 anos e procedente do Partido Democrata (PD), assumiu seu cargo perante o presidente da República, Giorgio Napolitano. Espera-se que amanhã Letta compareça ao Parlamento, onde deverá pedir a confiança de ambas as câmaras para seu governo de coalizão.
Com informações das agências EFE e Reuters.