O anel do pescador, usado pelo papa emérito Bento XVI, foi anulado, segundo o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi. Segundo ele, também foram anulados os timbres utilizados pelo papa emérito nas correspondências. Lombardi disse que um novo anel está sendo confeccionado e nele será inscrito o nome do papa eleito. De acordo com ele, o anel será idêntico ao anterior.
Um dos símbolos do pontífice, o anel do pescador é dado ao papa quando ele é coroado. O anel é usado no dedo anular da mão direita e, alguns fiéis e religiosos costumam beijá-lo ao pedir a bênção ao pontífice.
O anel é feito de ouro e tem o nome do papa e em alto relevo do apóstolo Pedro pescando sobre uma barca. Quando o papa morre, o anel é retirado do dedo ele, na presença do Colégio dos Cardeais e, em seguida é quebrado, simbolizando o fim do pontificado.
O anel do pescador do sucessor do papa será igual ao usado por Bento XVI. Mudará somente o nome que será escrito em torno da imagem ao centro. Isso só poderá ser feito após o conclave.
Cardeais se reúnem para conversas preliminares sobre o Conclave no Vaticano nesta segunda-feira. O Colégio Cardinalício abri o debate sobre a personalidade que o próximo papa deve ter e quais de seus membros se encaixam no perfil, assim como sobre a data da próxima eleição papal
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Os cardeais brasileiros Dom Odilo Scherer (centro) e Geraldo Majella Agnelo (esq.) para encontro do Colégio Cardinalício. Os cardeais se reuniram nesta segunda-feira pela primeira vez desde a oficialização da renúncia de Bento XVI
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Imagem cedida pelo L'Osservatore Romano exibe cardeais dentro de sala no Vaticano em que se reuniram nesta segunda-feira
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O cardeal canadense Thomas Christopher Collins chega para encontro do Colégio Cardinalício no Vaticano nesta segunda-feira
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O cardeal nigeriano Francis Arinze caminha pela Praça São Pedro ao chegar para o encontro
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O cardeal americano Timoty Michael Dolan sorri ao ser surpreendido pelo vento na sua chegada ao Vaticano
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Cardeal idoso chega para o encontro. Nessa primeira etapa, mesmo cardeais que já superaram o limite de 80 anos - idade máxima para votar no Conclave - estão participando das discussões
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O cardeal italiano Crescenzio Sepe conversa com jornalistas ao chegar ao Vaticano para encontro com seus pares