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Europa

Presidente suíço diz duvidar de americano que vazou programa da CIA

16 jun 2013 - 15h49
(atualizado às 16h51)
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Eric Snowden em hotel de Hong Kong em imagem divulgada pelo jornal The Guardian
Eric Snowden em hotel de Hong Kong em imagem divulgada pelo jornal The Guardian
Foto: AP

O presidente suíço, Ueli Maurer, disse neste domingo que duvida das declarações de Edward Snowden sobre as atividades dele como agente da CIA em Genebra e que irá apoiar uma investigação criminal contra Snowden se os promotores a requisitarem.

Ex-membro da CIA, Snowden apareceu de maneira espetacular neste mês, revelando-se como a fonte dos vazamentos de informações sobre os programas de vigilância do governo dos Estados Unidos.

Ele havia trabalhado anteriormente na missão norte-americana para as Nações Unidas, em Genebra, entre 2007 e 2009. Ele disse ao jornal The Guardian que ele teve uma experiência "de formação" na cidade suiça, quando a CIA deliberadamente flagrou um banqueiro suiço embriagado e encorajou-o a dirigir para casa. Quando ele foi preso, um membro da CIA ofereceu-se para intervir e depois recrutou o banqueiro.

"Não parece para mim que seja provável que este incidente tenha ocorrido como foi descrito por Snowden e pela mídia", disse Maurer, segundo os jornais Der Sonntag e SonntagsBlick. "Isso significaria que a CIA subornou a polícia de Genebra e o judiciário com êxito. Com todo o respeito, eu apenas não posso imaginar isso", disse ele, segundo o SonntagsBlick.

Maurer acrescentou que Snowden tinha apenas 23 anos na época, e que é improvavél que tenha tido conhecimento de tal operação, e que a CIA geralmente lida com o terrorismo, ao invés de espionagem financeira.

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