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Europa

Presidente italiano aceita ser candidato a segundo mandato

Partidos pediam a reeleição de Giorgio Napolitano para o cargo

20 abr 2013 - 08h52
(atualizado às 09h55)
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<p>População acompanha sucessão presidencial no Parlamento italiano</p>
População acompanha sucessão presidencial no Parlamento italiano
Foto: AP

O presidente da República italiana em fim de mandato, Giorgio Napolitano, aceitou neste sábado sua candidatura para um segundo mandato por "responsabilidade perante o país", indicou um comunicado oficial.

Os líderes dos maiores partidos políticos, com exceção do Movimento Cinco Estrelas do comediante Beppe Grillo, solicitaram a Napolitano, um idoso ex-comunista de 87 anos, que aceite seguir como presidente devido ao impasse político vivido pela Itália.

Os partidos políticos italianos se reúniram hoje com Napolitano em uma tentativa de buscar soluções diante das dificuldades na escolha de seu sucessor na chefia de Estado. Segundo a imprensa italiana, algumas formações políticas pediam a reeleição de Napolitano como forma de acabar com a paralisia do Parlamento, já que após cinco votações não se conseguiu escolher um candidato. Mas ele relutava em atender ao pedido por causa da idade avançada e pela duração do mandato de sete anos.

Reuniões

O primeiro que compareceu ao Quirinale, sede da Presidência da República, foi Pier Luigi Bersani, que embora tenha renunciado ontem como líder do Partido Democrata (PD), sua renúncia só será efetiva após a escolha do presidente da República.

Segundo alguns parlamentares do PD, Bersani pediu a Napolitano a reeleição tendo em vista que ele era considerado o único nome que poderia proporcionar consenso entre todas as forças políticas do país. 

O primeiro-ministro interino, Mario Monti, deu entrevista coletiva neste sábado, na qual propôs aos partidos políticos a eleição da atual ministra do Interior, Annamaria Cancellieri, a quem definiu como "uma pessoa capaz dar garantias de imparcialidade".

O tecnocrata e ex-comissário europeu também fez referência a grande oportunidade da Itália de escolher pela primeira vez na história uma mulher como chefe de Estado. Também são esperados encontros de Napolitano com lideranças regionais, que também votam no Parlamento, e da Liga Norte.

EFE   
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