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Europa

ONU: Putin não intervirá no sul e no leste da Ucrânia

Segundo Ban Ki-moon, o presidente russo "expressou preocupação com alguns elementos extremistas radicais" presentes nas fronteiras da Ucrânia

28 mar 2014 - 21h28
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O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou nesta sexta-feira que o presidente russo, Vladimir Putin, lhe assegurou durante a reunião que tiveram em Moscou que não tem nenhuma intenção de intervir militarmente no sul e no leste da Ucrânia.

"O presidente Putin me disse que não tinha intenção de fazer nenhum movimento militar", declarou Ban aos jornalistas após informar o Conselho de Segurança dos resultados de sua recente viagem à Rússia e à Ucrânia.

<p>Ban-ki moon e Vladimir Putin discutiram a crise na Ucrânia durante encontro realizado no Kremlin, em 20 de março </p>
Ban-ki moon e Vladimir Putin discutiram a crise na Ucrânia durante encontro realizado no Kremlin, em 20 de março
Foto: Reuters

O diplomata coreano acrescentou, em todo caso, que o chefe do Kremlin "expressou sua preocupação com alguns elementos extremistas radicais" presentes nessas regiões e ao longo das fronteiras.

Ban, que se reuniu com as autoridades russas e ucranianas a fim de diminuir a tensão entre as partes, pediu nesta sexta-feira mais uma vez o diálogo para conseguir uma solução "pacífica" e pediu que atos de provocação sejam evitados.

"Neste momento de tensões elevadas, inclusive as pequenas faíscas podem acender grandes chamas com consequências não desejadas", comentou.

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Por sua parte, o embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin, confirmou após a reunião a portas fechadas do Conselho de Segurança que seu governo não tem intenção de invadir a Ucrânia apesar dos temores de alguns países.

Nesse sentido, Churkin criticou que haja membros do Conselho que tentem "agitar a atmosfera de crise internacional" baseando-se em uma "suposta presença de tropas" na fronteira.

Churkin defendeu ainda que a prioridade na Ucrânia deve ser "desarmar os grupos armados, frear os radicais e avançar em um processo constitucional".

O debate no Conselho de Segurança aconteceu nesta sexta-feira depois que a Assembleia Geral da ONU aprovou na quinta-feira uma resolução em apoio da integridade territorial da Ucrânia e para ressaltar que o referendo de anexação da Crimeia à Rússia "não é válido".

Presença da Rússia na Crimeia ameaça guerra com Ucrânia

EFE   
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