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Europa

Hungria leva refugiados que chegaram da Croácia a pontos de registro

18 set 2015 - 13h11
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A polícia da Hungria informou nesta sexta-feira que as centenas de refugiados que chegaram na cidade de Beremend vindos da Croácia estão sendo transferidos a pontos de registro no interior do país.

O comunicado não deu mais detalhes, mas um site de Baranya, "Bama", indicou que os refugiados serão transferidos aos pontos de registro de Szentgotthárd, logo na fronteira com a Áustria, e a Siklós, a poucos quilômetros de Beremend.

Esta tarde, as autoridades croatas começaram a transferir centenas de refugiados oriundos de países do Oriente Médio em ônibus para a Hungria, como pôde constatar a Agência Efe na fronteira entre os dois países.

Eles são esperados na fronteira por 200 policiais antidistúrbios húngaros, que isolaram a área.

Os policiais croatas transportaram até a fronteira húngara cerca de 700 refugiados em uma dezena de ônibus, assinalou a site húngaro "index" e outros 12 ônibus ainda não esperados.

O Ministério de Relações Exteriores húngaro chamou de "mentirosas" as informações divulgadas pela polícia croata de que a transferência dos refugiados à fronteira com a Hungria foi um acordo dos ministros de Interior dos dois países.

Centenas de refugiados abordaram hoje os ônibus em um acampamento da cidade croata de Beli Manastir, mas pensavam que seriam levados a Zagreb, capital da Croácia.

Alguns refugiados contaram à Efe na cidade croata de Baranjsko Petrovo Selo que achavam que estavam a caminho da Alemanha.

Entre os refugiados retidos perto da fronteira há famílias inteiras, com crianças e idosos.

A Hungria começou ontem a construir uma cerca na fronteira com a Croácia, semelhante a que já tem na fronteira com a Sérvia.

A Hungria e Croácia são separados pelo rio Mura, e a Hungria só instala cercas na fronteira em terra firme.

Desde na terça-feira o cruzamento ilegal da fronteira é um crime na Hungria, que pode ser penalizado com três anos de prisão, que pode chegar a cinco se a cerca for danificada.

EFE   
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