Emmanuel Macron faz visita de Estado ao Reino Unido, a primeira de um dirigente da UE desde o Brexit
Os jornais franceses desta terça-feira (8) analisam a visita de Estado de três dias do presidente Emmanuel Macron ao Reino Unido, onde será recebido pelo Rei Charles III, antes de uma cúpula com o primeiro-ministro Keir Starmer focada em imigração e defesa.
Os jornais franceses desta terça-feira (8) analisam a visita de Estado de três dias do presidente Emmanuel Macron ao Reino Unido, onde será recebido pelo Rei Charles III, antes de uma cúpula com o primeiro-ministro Keir Starmer focada em imigração e defesa.
O Le Figaro descreve o simbolismo da programação, que inclui o depósito de flores no túmulo da rainha Elizabeth II e homenagens diante da estátua de Winston Churchill e do general de Gaulle. Do ponto de vista político, os dois países buscam uma "reaproximação, cinco anos após o Brexit", destaca o diário.
O presidente francês e sua esposa, Brigitte Macron, serão recebidos pelo príncipe William e sua esposa Kate Midleton, antes de se encontrarem com o rei Charles III e a rainha Camila no castelo de Windsor, onde ficarão hospedados.
Esta é a primeira visita de um presidente francês ao Reino Unido desde Nicolas Sarkozy, em 2008, e é a primeira de um chefe de Estado da União Europeia depois da entrada em vigor do Brexit, em 2020.
Esta tarde, Macron irá discursar no Parlamento de Westminster, antes de uma cúpula franco-britânica, prevista para quinta-feira (10), em Downing Street. Entre os assuntos em pauta estão energia, biodiversidade, inteligência artificial, assim como defesa e imigração. De acordo com o jornal Le Monde, a travessia de migrantes em pequenos barcos no Canal da Mancha aumentou 48% nos seis primeiros meses do ano, em comparação com o primeiro semestre do ano passado.
Os líderes dos dois países também irão tratar sobre a guerra na Ucrânia, com um encontro previsto na base militar de Northwood, ao norte de Londres, que sedia o comando marítimo aliado da Otan. Outros líderes europeus e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, participarão por videoconferência. A Europa está engajada a ajudar militarmente a Ucrânia, especialmente depois da incerteza sobre o apoio dos Estados Unidos a Kiev, destaca a reportagem.