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EUA monitoram relatos sobre navios de guerra chineses no Camboja

6 dez 2023 - 19h17
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Os Estados Unidos estão monitorando relatos de navios de guerra chineses atracando no Camboja e estão seriamente preocupados com os planos de Pequim de ter o controle exclusivo sobre partes da principal base naval local, disse um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano nesta quarta-feira.

A Rádio Free Asia (RFA) informou na terça-feira que navios de guerra chineses chegaram à Base Naval de Ream, no Camboja, e citou o ministro da Defesa do Camboja, Tea Seiha, dizendo em uma publicação no Facebook no domingo que isso era "uma preparação para o treinamento" da Marinha do Camboja.

A RFA disse que a visita do navio de guerra coincidiu com reuniões em Phnom Penh, na segunda-feira, entre os líderes do Camboja e He Weidong, vice-presidente da Comissão Militar Central da China, o principal órgão de comando militar de Pequim.

Um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA disse que Washington estava monitorando as informações sobre os navios de guerra e acrescentou, se referindo à República Popular da China (RPC): "Embora não tenhamos comentários sobre este desenvolvimento específico, temos sérias preocupações sobre os planos da RPC para o controle exclusivo sobre porções da Base Naval de Resma".

O porta-voz disse que os Estados Unidos estavam incentivando o governo do Camboja a examinar, de perto, os acordos que seus oficiais de Defesa haviam feito com Pequim para garantir que a China não teria permissão para ter presença ou posicionar tecnologia em Ream que "minaria a soberania do Camboja, violaria sua constituição e afetaria a estabilidade regional".

A RFA disse que não está claro quantos navios de guerra chineses atracaram em Ream, mas disse que as imagens na página do Facebook da Tea Seiha pareciam mostrar pelo menos dois.

A rádio disse que imagens de satélite da empresa Planet Labs em 3 de dezembro também mostraram duas embarcações, provavelmente corvetas ou fragatas, atracando no novo cais da base.

A decisão do Camboja de permitir que a marinha chinesa utilize a base em Ream perturbou Washington. Os países vizinhos temem que isso dê a Pequim um novo posto avançado perto do contestado Mar do Sul da China.

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