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EUA ainda se preocupam com laboratórios da China em meio ao coronavírus, diz Pompeo

29 abr 2020 - 12h29
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O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, disse nesta quarta-feira que os Estados Unidos continuam preocupados com os laboratórios da China e que o mundo precisa ir a fundo para descobrir como o novo coronavírus surgiu naquele país.

Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo 
22/04/2020
Nicholas Kamm/Pool via REUTERS
Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo 22/04/2020 Nicholas Kamm/Pool via REUTERS
Foto: Reuters

EUA e China têm trocado insultos e acusações em meio ao surto mortal de coronavírus, que já matou mais de 200 mil pessoas em todo o mundo e quase paralisou a economia global.

No dia 15 de abril, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que seu governo está investigando se a pandemia se originou em um laboratório da cidade chinesa de Wuhan, onde o coronavírus surgiu. Estas afirmações não se baseiam em fatos, disse o chefe do laboratório à Reuters na terça-feira.

"Posso dizer que havia preocupações sérias a respeito dos laboratórios dentro da China", disse Pompeo em uma entrevista à rede Fox News. "Ainda estou receoso de que o Partido Comunista chinês não esteja nos dizendo tudo que está acontecendo em todos os laboratórios."

Um artigo de opinião deste mês do jornal Washington Post disse que, em 2018, o Departamento de Estado norte-americano alertou em cabos diplomáticos para as fraquezas na segurança e na administração do laboratório de Wuhan.

Pompeo disse que as autoridades chinesas continuam a reter informações sobre o vírus e a negar acesso a especialistas dos EUA.

"Apesar de nossos grandes esforços para levar especialistas ao local, eles continuam a tentar ocultar e confundir. Está errado, isso continua a representar uma ameaça ao mundo, e todos nós precisamos descobrir o que realmente aconteceu lá", disse ele à Fox.

Atualmente, a maioria dos cientistas diz que o novo coronavírus surgiu na vida selvagem, e morcegos e pangolins foram identificados como possíveis hospedeiros.

Yuan Zhiming, diretor do Instituto de Virologia de Wuhan, também rejeita as teorias de que o laboratório liberou acidentalmente o coronavírus que extraiu de morcegos para pesquisas.

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