Turista é preso em aeroporto dos EUA após chutar cão farejador da alfândega
Freddie foi chutado com “tanta força” que chegou a ser “levantado do chão", segundo as autoridades
Turista egípcio de 70 anos foi preso nos EUA por chutar um cão farejador da alfândega após o animal detectar 45 quilos de alimentos proibidos em sua bagagem; ele foi condenado a pagar.
Um turista egípcio de 70 anos foi preso em um aeroporto dos Estados Unidos após chutar um cão farejador da alfândega. O animal havia encontrado mais de 45 quilos de alimentos não declarados na bagagem do suspeito.
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De acordo com o jornal The New York Times, o caso ocorreu no Aeroporto Internacional de Dulles, nos arredores de Washington, D.C., na última terça-feira, 24. O beagle de 5 anos, chamado Freddie, foi chutado com “tanta força” que chegou a ser “levantado do chão”, conforme registros judiciais levados à Corte Distrital dos EUA.
Marie agrediu o cão depois que o animal alertou seu treinador sobre possível contrabando em uma das bagagens do suspeito. Na inspeção, as autoridades encontraram 25 kg de carne bovina, 20 kg de arroz, 7 kg de berinjela, pepinos e pimentões, 900 gramas de sementes de milho e 450 gramas de ervas.
Todos os itens são proibidos de entrar no país e foram apreendidos. Ele foi preso no local e se declarou culpado da acusação de maus-tratos a animais, conforme a Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA.
Ele foi condenado a pagar US$ 840 em restituição, além de US$ 125 em multas. O jornal não localizou a defesa de Marie.
Já Freddie precisou ser levado a um hospital veterinário de emergência após a agressão. Ele sofreu contusões na região das costelas dianteiras à direita.
“Ser pego deliberadamente tentando contrabandear mais de 45 quilos de produtos agrícolas não declarados e proibidos não dá a ninguém permissão para agredir violentamente um beagle indefeso da Alfândega e Proteção de Fronteiras”, disse Christine Waugh, diretora da agência em um comunicado.
A Alfândega informou ainda que doenças de plantas, espécies invasoras e ervas daninhas “custaram às nações milhões a bilhões de dólares em medidas de erradicação e perda de receitas”.