Trump mantém acusação contra Obama sobre grampos na Trump Tower
O presidente dos Estados Unidos, DoWashington, 16 mar (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manteve nesta quinta-feira a acusação de que o ex-presidente Barack Obama ordenou que grampos fossem instalados na Trump Tower de Nova York, apesar de líderes do Congresso encarregados de investigar o caso terem afirmado que não encontraram evidências para justificar a denúncia.
As afirmações de que Trump mantém as acusações foram feitas pelo porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, em sua entrevista coletiva diária, na qual houve uma discussão acalorada com os jornalistas.
"Ele mantém. O presidente disse na noite de ontem que haverá informações adicionais que serão apresentadas", disse Spicer.
Mais cedo, os presidentes dos Comitês de Inteligência do Senado e da Câmara dos Representantes afirmaram que não encontraram evidências sobre os grampos de Obama na Trump Tower.
Spicer, no entanto, destacou que ambos afirmaram que não tinham encontrados provas "até o momento".
O porta-voz citou as declarações de Trump em uma entrevista à "Fox" ontem, na qual afirmou que "grampear um telefone abrange muitas coisas" e que "algumas coisas muito interessantes estarão no primeiro plano nas próximas duas semanas".
Spicer reiterou hoje que há "vários relatórios" na imprensa indicam que algo ocorria nas eleições de 2016. E passou quase dez minutos lendo uma série de manchetes e fragmentos de notícias que discutem os documentos sobre a interferência russa no pleito.
No entanto, nenhum dos trechos lidos dava a entender que houve uma ordem para que a Trump Tower, residência e escritório do presidente durante a campanha eleitoral, fosse grampeada.