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Estados Unidos

Kerry teve conversas "francas" com Putin sobre Ucrânia e Síria

12 mai 2015 - 16h11
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O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, disse que teve conversas "francas" sobre Ucrânia, Síria e Irã com o presidente russo, Vladimir Putin, nesta terça-feira, e destacou que é importante que os dois países mantenham contato.

Secretário de Estado norte-americano, John Kerry (esquerda), conversa com presidente russo, Vladimir Putin, antes de uma reunião bilateral na residência presidencial de Bocharov Ruchey, em Sochi, na Rússia, nesta terça-feira. 12/05/2015
Secretário de Estado norte-americano, John Kerry (esquerda), conversa com presidente russo, Vladimir Putin, antes de uma reunião bilateral na residência presidencial de Bocharov Ruchey, em Sochi, na Rússia, nesta terça-feira. 12/05/2015
Foto: Joshua Roberts / Reuters

Com os Estados Unidos e a Rússia em lados opostos nos conflitos na Ucrânia e na Síria, a viagem de Kerry pareceu destinada apenas para manter contato, num momento em que as relações russo-americanas estão no ponto mais baixo desde a Guerra Fria.

Kerry se encontrou com o ministro do Exterior russo, Sergei Lavrov, durante mais de quatro horas, antes de se reunir com Putin no resort de Sochi, no mar Negro, no que foi a visita norte-americana de mais alto nível à Rússia desde o início da crise na Ucrânia, em 2013.

"Tivemos discussões francas com o presidente Putin e ministro Lavrov sobre questões-chave, incluindo negociações com o Irã, a Síria, a Ucrânia", disse Kerry em seu Twitter. "É importante mantermos abertas as linhas de comunicação entre os EUA e a Rússia."

De acordo com um comunicado do Ministério das Relações Exteriores russo, Lavrov disse a Kerry: "As tentativas de nos pressionar com sanções levam a um beco sem saída... A cooperação só é possível com base em direitos equitativos e justos, sem tentativas de ditar e coagir."

As relações entre Washington e Moscou pioraram desde que a Rússia anexou a península da Crimeia em março do ano passado e apoio rebeldes pró-Rússia na Ucrânia. Moscou acusa Washington de orquestrar a queda do presidente da Ucrânia no ano passado, que era apoiado pela Rússia.

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