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Estados Unidos

Governo equatoriano pode recorrer à Justiça no caso Assange

26 jan 2013 - 21h52
(atualizado às 22h20)
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O Equador buscará uma saída na Justiça para o caso do fundador do Wikileaks, Julian Assange, asilado na embaixada equatoriana em Londres, se a Grã-Bretanha continuar se negando a lhe conceder um salvo-conduto, indicou o chanceler Ricardo Patiño, em declarações divulgadas neste sábado em Quito.

O fundador do Wikileaks está refugiado na embaixada do Equador em Londres
O fundador do Wikileaks está refugiado na embaixada do Equador em Londres
Foto: AFP

"Caso, após um período razoável, não encontremos uma saída diplomática, não teremos outra alternativa, a não ser buscar uma saída judicial, que não é o melhor", afirmou o ministro equatoriano, em entrevista ao canal de TV espanhol RT.

"A única coisa que posso fazer é insistir, respeitosamente, junto à Grã-Bretanha, para que considere os fundamentos jurídicos apresentados para que lhe concedam o salvo-conduto", disse Patiño.

Assange refugiou-se na embaixada em junho passado, para evitar ser extraditado à Suécia, que o procura por supostos crimes sexuais. O ativista teme que, da Suécia, seja trasladado para os Estados Unidos, onde poderia ser condenado à pena de morte ou prisão perpétua por ter revelado documentos confidenciais daquele país.

O chanceler equatoriano manifestou sua preocupação devido à ausência de resposta britânica a um pedido seu de agendamento de uma nova reunião com o colega William Hague para discutir a situação de Assange.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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