Algemado e escoltado, Strauss-Kahn é levado a tribunal em NY
16 mai2011 - 03h42
(atualizado às 11h37)
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O chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Khan faz sua primeira aparição num tribunal nesta segunda-feira, desde que foi acusado de tentar estuprar uma camareira de hotel num caso que chocou a política francesa e levou turbulência ao FMI.
Algemado, Strauss-Khan, cujas esperanças de se tornar o próximo presidente da França parecem ter acabado, foi visto em público pela primeira vez desde sua prisão quando foi levado ao tribunal criminal de Manhattan na noite de domingo.
Seus advogados disseram que ele declarará inocência para as acusações de ato sexual crimoniso, aprisionamento ilegal e tentativa de estupro. Essas alegações podem provocar um fim humilhante à sua vida pública e suas ambições presidenciais.
"Nosso cliente consentiu prontamente com um exame científico e forense", disse William Taylor, advogado do chefe do FMI em Washington. "Ele está cansado, mas está bem."
Strauss-Khan, até então o favorito na eleição presidencial francesa, estava com as mãos algemadas atrás das costas no domingo quando detetives o levaram para um carro de polícia diante de uma bateria de câmeras de televisão.
Um porta-voz da polícia disse que a camareira, de 32 anos, que trabalha no Sofitel da Times Square identificou Strauss-Khan numa linha de suspeitos formada pela polícia, que tinha ainda outros cinco homens.
O diretor-gerente do FMI, que escolheu o ex-advogado de Michael Jackson para liderar sua equipe de defesa, se submeteu ao exame forense, no qual policiais buscaram por arranhões ou outras evidências do suposto ataque.
Figura carismática, Strauss-Khan liderou o FMI durante a crise financeira global entre 2007 e 2009, pressionando por medidas de estímulo e cortes nas taxas de juros para evitar uma depressão, e tem sido vital nas negociações para solucionar os problemas europeus de dívida.
Diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, conversa no telefone antes do início de reunião, em Washington, em abril deste ano. Hoje, Strauss-Kahn, um possível candidato à presidência francesa, foi indiciado por agressão sexual e tentativa de estupro contra uma camareira poucas horas depois de ser preso em um aeroporto de Nova York
Foto: AFP
Jornalistas aguardam em frente a delegacia de Nova York informações sobre o dirigente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, que vê fracassar a possibilidade de concorrer à presidência francesa, em 2012
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Após prisão de Dominique Strauss-Kahn, detetive americano Ryan Sessa anuncia que o dirigente do FMI será acusado de "ato sexual criminoso, aprisionamento ilegal e tentativa de estupro", em frente à delegacia de Nova York
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Strauss-Kahn chega a hotel para conceder entrevista após reunião do do Comitê Financeiro do Fundo Monetário Internacional, no mês passado, em Washington
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Strauss-Kahn cumprimenta a presidente do G20, Christine Lagarde, antes de uma reunião-almoço, no dia 16 de abril de 2011, na sede do FMI em Washington
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Diretor do FMI, Dominique Strauss-Kahn, participa da mesa redonda "Juventude, Emprego e Crescimento Inclusivo no Oriente Médio e Norte da África", no dia 15 de abril, na sede do órgão, em Washington
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Strauss-Kahn é acusado de por agressão sexual e tentativa de estupro contra uma camareira quando estava hospedado no hotel Sofitel
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Benjamin Brafman, que já foi advogado de Michael Jackson, vai defender Strauss-Kahn da acusação de tentativa de abuso sexual
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Diretor estava detido na delegacia desde a noite de sábado
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Strauss-Kahn entra em carro, escoltado por policiais
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Diretor segue em carro rumo ao Tribunal Criminal de Manhattan, segundo informações da política à agência Reuters
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Diretor do FMI deixa delegacia, olhando para frente, algemado e escoltado
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O diretor-geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn, chega escoltado à Corte Criminal de Manhattan, em Nova York
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De braços cruzados, Dominique Strauss-Kahn aguarda o início da audiência sobre sua fiança
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Strauss-Kahn, acusado de agressão sexual e tentativa de estupro, sorri enquanto aguarda pela audiência
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Strauss-Kahn observa enquanto seu advogado, Benjamin Brafman, fala à juíza durante a audiência
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O diretor do FMI, Dominique Strauss-Kahn, assiste à audiência na Corte Criminal de Manhattan, em Nova York
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Strauss-Kahn é acusado de agressão sexual e tentativa de estupro contra a camareira de um hotel
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Os advogados William Taylor (dir.) e Benjamin Brafman dão entrevista após a fiança ter sido negada
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A jornalista e escritora Tristane Banon chega ao escritório de seu advogado, David Koubbi, em Paris. Banon considera acusar formalmente o diretor do FMI, Dominique Strauss-Kahn, de abuso sexual, que teria ocorrido em 2002
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Tristane Banon deixa o escritório de seu advogado, David Koubbi, em Paris
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A jornalista Tristane Banon caminha ao lado de seu advogado, David Koubbi, após reunião em seu escritório, em Paris
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Policiais escoltam van na entrada do tribunal, em Manhattan, onde Strauss-Kahn participará de audiência
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Documento divulgado pela polícia de Nova York registra a prisão de Dominique Strauss-Kahn
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Dominique Strauss-Kahn aparenta nervosismo antes de ouvir a decisão sobre o pedido de liberdade sob fiança
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Ex-chefe do FMI chega à Suprema Corte criminal acompanhado de seus advogados William Taylor (esq.) e Marc Agnifico, em Nova York
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Anne Sinclair, mulher de Strauss-Kahn, e a filha do casal, Camille, deixam a Corte após assistir à audiência
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O advogado de Strauss-Kahn, William Taylor, concede entrevista coletiva após o anúncio da prisão domiciliar
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Strauss-Kahn conversa com seus advogados durante a audiência, em Nova York
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Dominique Strauss-Kahn e sua mulher, Anne Sinclair, deixam a residência em Nova York onde o ex-diretor do FMI cumpre prisão domiciliar
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Funcionários de hotéis de Nova York protestam em frente à corte de Manhattan pedindo a condenação de Strauss-Kahn
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O ex-diretor do FMI desce do carro ao chegar à corte criminal de Manhattan para audiência
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Anne Sinclair, mulher de Strauss Kahn, chega ao apartamento de Nova York onde o ex-diretor do FMI reside em prisão domiciliar
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