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Mundo

Equador diz que Assange deve deixar embaixada

Lenín Moreno sinalizou intenção de encerrar asilo político

27 jul 2018 - 11h48
(atualizado às 12h01)
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O presidente do Equador, Lenín Moreno, disse nesta sexta-feira (27) que seu governo conversa com as autoridades do Reino Unido para encerrar o asilo político concedido ao australiano Julian Assange, fundador do WikiLeaks, na embaixada do país latino em Londres.

Fundador do WikiLeaks deve perder asilo diplomático.
Fundador do WikiLeaks deve perder asilo diplomático.
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Moreno, que fez o anúncio durante visita a Madri, afirmou que "é uma violação aos direitos humanos que uma pessoa permaneça tanto tempo asilada". Para o presidente, no entanto, qualquer mudança no status de Assange deve resultar de negociação entres as partes. "Nós não queremos que a vida dele esteja em risco", acrescentou.

Assange obteve nacionalidade equatoriana em 2017 e é procurado pelas justiças dos Estados Unidos, pelo vazamento de dados confidenciais do governo pela plataforma WikiLeaks, e do Reino Unido, por violar as regras de sua liberdade condicional.

O criador do WikiLeaks vive em asilo diplomático desde 2012, quando se refugiou na Embaixada do Equador no Reino Unido para escapar de uma extradição para a Suécia, onde era acusado de abuso sexual. Na época, o presidente Rafael Correa o apoiava. No entanto, Moreno, que teve algumas desavenças com seu antecessor, vem adotando uma política menos simpática a Assange.

O australiano teve a conexão com a internet cortada em março pelo governo equatoriano, por supostas interferências em assuntos de outros países - Assange criticara a expulsão de diplomatas russos pelo governo britânico no Twitter.

Ansa - Brasil   
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