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Em meio a crise, UE se movimenta para obter gás de outros países

Conversas com Japão e Azerbaijão ocorreram nesta terça

15 fev 2022 - 09h10
(atualizado às 10h19)
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Em meio ao risco de uma guerra entre Ucrânia e a Rússia, a União Europeia se movimenta para evitar que o bloco sofra com uma das consequências do conflito: a falta de gás natural que vem das empresas russas.

Gás é uma preocupação dos europeus em caso de conflito
Gás é uma preocupação dos europeus em caso de conflito
Foto: EPA / Ansa - Brasil

Nesta terça-feira (15), a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, informou que conversou por telefone com o primeiro-ministro do Japão, Kishida Fumio, e agradeceu a disponibilidade do país de fornecer gás natural liquefeito (GNL) aos países do bloco.

"Von der Leyen, abordando as preocupações sobre a escassez de gás natural na Europa, expressou apreço pelo envio de carregamentos de GNL para a Europa decidido pelo governo do Japão", diz um comunicado formal divulgado pela Comissão.

"Trabalhamos em estreita colaboração para promover a desaceleração da situação em torno da Ucrânia e para garantir a segurança energética da Europa. Agradeço a decisão do Japão de partilhar o seu excedente energético com a Europa, como sinal de solidariedade", afirmou Von der Leyen.

Já o presidente da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, informou que também conversou sobre o tema com o presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, e que ele confirmou que o país aumentou o envio de gás natural para os europeus.

"Belo telefonema com o presidente azeri Aliyev. Falamos de segurança regional e do reforço militar da Rússia na Ucrânia e proximidades, incluindo as complicações sobre os mercados de energia. Eu agradeci o Azerbaijão por ter aumentado o fornecimento de gás e por ser um fornecedor confiável de energia para a Europa", afirmou Stoltenberg.

Além do risco de interrupção por parte dos russos em caso de conflito, os países ocidentais já informaram que, em caso de invasão ao território ucraniano, Moscou seria alvo de "duras sanções" que afetariam o setor energético. Também já foi citado, por mais de uma vez, que o ataque pararia o acordo entre Alemanha e Rússia pelo gasoduto Nord Stream 2, que tem a capacidade de dobrar o volume de gás fornecido aos europeus. .

Ansa - Brasil   
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