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Distúrbios no Mundo Árabe

Congresso líbio suspende negociações de paz com a ONU

Parlamento não é reconhecido internacionalmente

22 jan 2015 - 14h24
(atualizado às 14h25)
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<p>Um membro das for&ccedil;as pr&oacute;-governo da L&iacute;bia&nbsp;segura uma arma pr&oacute;ximo aos escombros de um edif&iacute;cio danificado durante os confrontos com os jihadistas do grupo Ansar al-Sharia, em Benghazi, em 21 de janeiro</p>
Um membro das forças pró-governo da Líbia segura uma arma próximo aos escombros de um edifício danificado durante os confrontos com os jihadistas do grupo Ansar al-Sharia, em Benghazi, em 21 de janeiro
Foto: Esam Omran al-Fetori / Reuters

O Congresso Geral Nacional (GNC) da Líbia anunciou nesta quinta-feira (22) que suspendeu sua participação nas negociações de paz para o país. As reuniões estão sendo organizadas pela Organização das Nações Unidas (ONU). O GNC havia sido dissolvido em junho de 2014 em Trípoli, mas decidiu se reunir e não é reconhecido pela comunidade internacional. O Parlamento líbio, atualmente, tem sede em Tobruk por causa da violência que assola o país.

Segundo o porta-voz do GNC, Omar Hemidan, a decisão de não participar mais dos encontros foi tomada após um "ataque" realizado na sede do Banco Central em Bengasi. De acordo com ele, esse atentado foi realizado pela "Operação Dignidade", que é conduzida pelas tropas do ex-general Khalifa Haftar e liderada pelo Parlamento de Tobruk. A missão tem como objetivo derrotar os jihadistas do grupo Ansar al-Sharia.

No dia 18, o Exército da Líbia havia declarado uma trégua após as milícias islâmicas terem tomado a mesma atitude. Além da ameaça dos terroristas, que querem criar um califado na região de Bengasi, a Líbia enfrenta uma grave crise política com dois grupos políticos mandando no país. O país tenta se reestruturar desde a queda do ditador Muammar Kadafi, que ficou no poder entre 1969 e 2011.

Fonte: Ansa Brasil
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